A METAFÍSICA DA SAUDADE EM LEONARDO COIMBRA

Estudo sobre a Presença do Mistério e a redenção integral

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Overview

A presente obra corresponde ao texto das primeiras três partes da tese de doutoramento em Filosofia Portuguesa apresentada à Universidade Católica Portuguesa. Procura evidenciar a teoria metafísica da Experiência de Leonardo Coimbra como forma filosófica de configurar o movimento saudoso da acção criadora, em que o regresso à Origem não significa a abstracta diluição dos seres no Absolutus (monismo panteísta), mas constitui a realidade concreta e social da relação fraterna das criaturas com o Criador (pluralismo teísta).Através da correlação entre a razão e a experiência, no progresso dialéctico da memória consciente, que tem na Razão mistérica o seu corolário, apresentaremos a solução criacionista para a ancestral questão metafísica acerca da relação entre a Unidade essencial da Origem e a pluralidade existencial das criaturas. A Razão mistérica introduz-nos na visão ginástica do Mistério da Origem, que afirma os seres na dependência do Ser infinito e assegura a Presença da eternidade da Graça no tempo da condição existencial, cujo Fim é a vitória sobre o mal e sobre a morte, na dinâmica incomensurável da redenção integral. Introdução PARTE I – A experiência metafísica da Saudade e a visão ginástica da origem Capítulo 1 A Alegria matinal da eterna criação 1.1. A experiência noético‑emocional da Alegria e a Vida coexistente das consciências com Deus‑Consciência: a representação analógica da primeira criação, antes de haver Tempo e História 1.2. A visão ginástica ou inversa e a acção saudosa da realidade criada: a orientação última do pensar revela o sentido da realidade temporal do Universo, como simbólica manifestação do Mistério da Origem (segunda criação) 1.3. A mistérica visão em Deus e a noção simbólica de Presença: a criação dos mundos diversos é concebida como dádiva amorosa do contínuo Acto Criador e não como necessária emanação degradativa da cisão na Origem 1.4. A distinção entre a criação temporal (ex nihilo) e a criação intemporal: a noção de contínua criação dos seres na intemporalidade do Amor de Deus e a noção de queda separatista dos mundos no tempo em que as consciências vivem em saudoso exilio do convívio fraterno do Paraíso original Capítulo 2 A Dor da queda temporal 2.1. A experiência noético‑emocional da Dor e o acto criatural da queda originária na vida do Universo visível: a visão aginastica ou diurna das criaturas em exílio e penitência, na metafísica saudade transcendental da harmonia e identidade eterna 2.2. O saudoso desejo de integral unidade relacional: o Universo da pluralidade dos seres não é o espírito diminuído da queda divina, mas sim uma dádiva da superabundância do Amor 2.3. A noção de pessoal comunhão originária, em oposição à ideia de união‑cisão primordial: divina unidade relacional de que os homens, na sua inviolável memória, sentem solitária ausência com desejo de regresso 2.4. A Saudade como radical sentimento ontológico da livre alteridade criadora e amor super‑abundante: nela, o homem experimenta‑se, ansiando a plenitude do Ser, que presente de forma abismal como graciosa presença oculta Capítulo 3 A Graça da acção redentora 3.1. A experiência noético‑emocional da Graça e o acto criatural de socorro da Redenção divina: a graciosa sensação da liberdade e do excesso do Espírito na dramática reconquista da Unidade perdida 3.2. A gratuidade do excesso social do Mistério do Ser sobre a razão logico‑conceptual: acção que não se esgota na objectividade do imanente direccionismo físico-químico do determinismo mecânico, mas amplia‑se ao sentido sobrenatural da metafísica e dos valores morais e religiosos 3.3. A livre sobreposição da Graça sobre a natureza: a Graça sobrenatural não se justapõe à natureza humana, por decreto divino extrínseco no panteísmo de um qualquer nexo causal, mas pela relação pessoal de livre diálogo na graciosa iniciativa do perdão e do amor que em Cristo se plenifica 3.4. A diferença entre a razão enigmática do conhecimento natural e a razão mistérica do conhecimento amoroso do lirismo metafisico: de uma razão logico‑conceptual que tende à evidência e demonstração rigorosa para uma razão simbólica que acolhe a abundância graciosa do Mistério PARTE II – A experiência metafisico‑religiosa do Mistério e a redenção integral Capítulo 4 A experiência síntese do diálogo entre a fé e a razão no analógico discurso teológico‑filosófico do criacionismo 4.1. A inter‑relação entre a atemática experiência religiosa e o discurso racional sobre o Misterion Absoluto de Deus: a primeira dá-se à consciência pela moral e pela fé e o segundo, sob a forma simultânea de abismal desvelamento e ocultação (Deus Absconditus) 4.2. A relação entre a fé e a razão e o triádico movimento de afirmação da existência de Deus: a atemática experiência religiosa, a depurativa análise metafísica da síntese teológico‑filosófica e a eminente síntese teórico‑existencial da participação no Misterion da Graça 4.3. A realidade transcendente e imanente de Deus Criador na relação com as suas criaturas: a acção sobrenatural da Graça, representada de forma plena pelos mistérios da Encarnação e da Ressurreição, por contraposição com a concepção naturalista e imanente do Universo Capítulo5 A plenitude cósmica da relação entre a liberdade finita dos seres e a liberdade divina da Graça 5.1. A orientação da realidade temporal para o seu sobrenatural destino de espiritualização integral na Parusia: a continuidade entre a acção criadora e a acção salvífica do Mundo pela colaboração entre a vontade divina e a vontade humana e pela crescente unidade entre a Graça e a natureza, o Espírito e a matéria 5.2. A acção milagrosa da Graça no resgate do Universo: o Acto criador que reverte o movimento de menos ser que ia na direcção do Nada ou da Morte; a humanidade de Jesus Cristo contém em si a plena concentração de consciência e vontade divina, na Alegria do Milagre matinal da gratuita criação e da misericordiosa redenção 5.3. A reintegração do mundo na presença intemporal de Deus: os enigmas da Queda, do Mal e da Morte resolvem‑se pela reintegração da realidade temporal na social presença de Deus (cristianismo) e não pela negação da realidade transitória na extinção nirvanica do Todo (budismo) Capítulo 6 A imortalidade integral da pessoa 6.1. A glorificação dos corpos ressuscitados: o regresso à verdadeira Unidade da convivência social da Origem de Deus vivo consuma‑ se na espiritualização dos corpos ressuscitados e não na libertação das almas, ou espíritos puros, da relação com os corpos sujeitos ao curso entrópico do nada 6.2. O âmbito transitório e relativo do estado malévolo e infernal das almas: o carácter universal da harmonia final, por contraposição com as noções de condenação eterna e aniquilação dos ímpios, veiculadas pela maniqueia configuração mítica do real 6.3. A realidade intermédia tempo‑memoria do Alem-morte entre a morte pessoal e a ressurreição universal do Juízo final: a existência da alma concretiza‑se no sensível sistema relacional da organização corporal e a sua redenção integral plenifica‑se no reino transcendente da Graça de Cristo ressuscitado Conclusão Bibliografia Índice Onomástico Índice Analítico Posfácio: António Braz Teixeira

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Detalhes do produto
9789725403822

Ficha de dados

ISBN
9789725403822
Data
05-2013
Edição
Editora
UCE
Páginas
494
Tipo de produto
Livro
Idioma
Português
Coleção
Biblioteca de Investigação
Classificação temática
Artes e Humanidades » Filosofia
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