III PARTE
REDENÇÃO E ESCATOLOGIA NA ARTE DO MANUELINO AO BARROCO
Introdução – As imagens do Inferno, do Purgatório e do Paraíso Celestial na arte portuguesa da Idade Moderna
A. A redenção e a escatologia na arte do Manuelino ao Renascimento
B. O mistério da Redenção na arte do Maneirismo ao Barroco
CAPÍTULO QUINTO
A RESSURREIÇÃO E O PARAÍSO NA ARTE DO MANUELINO AO RENASCIMENTO
5.1. Redenção e Escatologia na Escultura do Manuelino e do Renascimento
5.2. Tomar: Nova Jerusalém?
5.2.1. Jerusalém
5.2.2. A sagração do território
5.2.3. O Santo Sepulcro
5.3. Redenção e Escatologia na pintura portuguesa do Renascimento
5.3.1. O ciclo dos grandes retábulos manuelinos, entre o final do século XV e as primeiras décadas do século XVI
5.3.1.1. O retábulo da capela-mor da sé de Lamego e o seu programa singular: Criação, Queda e Redenção
5.3.2. Imagens de redenção e escatologia na pintura portuguesa dos ciclos manuelino e joanino
5.4. A representação da Epifania na pintura do Manuelino e do Renascimento
5.4.1. A representação icónica manuelina e renascentista do contexto histórico e geográfico da narrativa da Epifania sob a imagética da adoração dos Magos
5.4.2. A adoração dos magos enquanto representação da universalidade do reino de Cristo e da unidade indissociável entre a filosofia, a ciência, a arte e a teologia, a razão, a emoção e a fé
5.5. Imagens do Paraíso no Renascimento
5.5.1. Paraíso celeste
5.5.2. O Julgamento do Paraíso
5.5.3. O Julgamento das Almas
5.5.4. Paraíso terrestre
5.5.5. O jardim do Éden e o tema da criação
5.5.6. O Paraíso terrestre na iconografia do Manuelino
5.5.7. O Paraíso na arte oriental de influência portuguesa
5.5.8. O Paraíso na arte portuguesa de influência oriental
5.6. Redenção e Escatologia no Livro de Horas dito de D. Manuel
5.6.1. Algumas precisões relativas à data, percurso e estrutura interna do Livro de Horas dito de D. Manuel 150
5.6.2. Redenção e escatologia no programa iconográfico do Livro de Horas dito de D. Manuel
CAPÍTULO SEXTO
INFERNO, PURGATÓRIO E CÉU NA ARTE DO MANEIRISMO AO BARROCO
6.1. Imagens de redenção e escatologia na obra de Francisco de Holanda
6.2. «Glória sobre o Tempo»: O repouso de Deus em Francisco de Holanda
6.2.1. De Aetatibus Mundi Imagines
6.2.1.1. A obra
6.2.2.Criação e Aliança
6.2.2.1. Impacto visual das imagens da Criação
6.2.3. O valor inestimável do Álbum
6.2.4. Conclusão: “Glória sobre o tempo”
6.3. A Transfiguração de Cristo e o seu simbolismo na pintura de Garcia Fernandes
6.3.1. A Transfiguração para o Homem no século XVI
6.3.2. Apontamentos biográficos do mestre Garcia Fernandes
6.3.3. Reflexão simbólica da Transfiguração na pintura de Garcia Fernandes
6.3.4. Entre o céu e a terra, a auréola luminosa que envolve Cristo: a Mandorla
6.3.5. Entre o céu e a terra, o monte Tabor como Mandorla
6.4. Um percurso escatológico do maneirismo ao proto-barroco: Gregório Lopes, Fernão Gomes, Pedro Nunes e Diogo Pereira
6.4.1. Gregório Lopes (c. 1490-1550) e a mudança antirrenascentista no programa escatológico da Ressurreição
6.4.2. Fernão Gomes (1548-1612) e um programa cristológico
6.4.3. Pedro Nunes (1586-1637) e a «Descida da Cruz»
6.4.4. Diogo Pereira (1630-1658) e uma iconografia proto-barroca do inferno
6.5. Arquitetura do Classicismo
6.6. Alcobaça e Mafra: redenção e escatologia na escultura barroca
6.7. Retábulos devocionais às almas do Purgatório
6.7.1. As almas no Purgatório
6.7.2. O Arcanjo São Miguel
6.7.3. O Senhor Crucificado
6.7.4. Nossa Senhora
6.7.5. Prenúncios do Triunfalismo Católico
6.7.6. Protobarroco
6.7.7. Barroco Pleno
6.7.8. Barroco Final
6.7.9. Rococó/Tardobarroco
6.7.10. Revivalismos
6.8. O Purgatório e a Santíssima Trindade, durante a Idade Moderna em Portugal
6.8.1. O aparecimento dos Painéis do Purgatório
6.8.1.1. A Intercessão (Déïsis)
6.8.1.2. A Escatologia – o Juízo Final Universal
6.8.1.3. A Escatologia intermédia – o Purgatório
6.8.1.3.1. Painéis com intercessão dirigida a Cristo
6.8.1.3.2. Painéis com intercessão dirigida à SS.ma Trindade
6.8.1.3.2.1. Painéis com três planos: Inferno, Purgatório e Céu
6.8.1.3.2.2. A Igreja no Céu, na Terra e no Purgatório
6.8.2. As partes constitutivas dos Painéis das Almas
6.8.2.1. Zona superior
6.8.2.1.1. A Santíssima Trindade do Saltério
6.8.2.1.2. A Déïsis
6.8.2.1.3. A Dupla Intercessão
6.8.2.2. Zona inferior
6.8.3. Os principais Santos intercessores pelos defuntos
6.8.3.1. Nossa Senhora
6.8.3.2. São Francisco de Assis
6.8.3.3. São Nicolau de Tolentino
6.8.4. A Santa Missa e as Almas
6.8.5. As Almas e o paraíso perdido
6.9. Entre o Céu e a Terra. A Escada de Jacob – Iconografia, simbologia e misticismo
6.9.1. Escada de Maria, Escada de Cristo
6.9.2. A Escada do Paraíso e a Escada mística
IV PARTE
O DESTINO ESCATOLÓGICO DO HOMEM NA FILOSOFIA, NA TEOLOGIA E NA ESPIRITUALIDADE
DA IDADE MODERNA
Introdução – A natureza e a graça na modernidade da cultura portuguesa
A. A justificação e a santificação do ser humano pela fé, pelas obras de caridade e pela graça de Deus que é sua origem e fim
B. Natureza e graça, razão e fé, ciência e religião, sob o ecletismo de um iluminismo católico
CAPÍTULO SÉTIMO
A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ E PELAS OBRAS E A IMORTALIDADE NA GLÓRIA DE DEUS
7.1. A salvação do homem para a Glória do Paraíso de Deus no pensamento teológico-moral de Ropica Pnefma de João de Barros
7.1.1. A criação do espírito e do corpo do homem para a felicidade da Glória de Deus
7.1.2. A justificação pela fé, pelos valores espirituais e morais, pelos sacramentos, e pelas obras
7.2. Gaspar Frutuoso e a saudade no caminho da redenção do homem
7.2.1. A «alegoria frutuosiana» e a redenção do homem
7.2.2. As «saudades de tanto bem perdido»
7.2.3. Do conhecimento verdadeiro e da ação virtuosa
7.2.4. A saudade e o sentido último da vida
7.3. Frei Amador Arrais e a Escatologia Ortodoxa
7.3.1. Introdução: a morte e a esperança
7.3.2. Consolação e Ortodoxia
7.3.3. Conclusão: para a salvação eterna do homem
7.4. O mar é Caminho em Diogo de Sá
7.4.1. Introdução: vida e obra
7.4.2. A Inquisição
7.4.3. O Mar é Caminho
7.4.5. Fé, Conhecimento e Tolerância
7.5. O abraço à morte para o desabraço da morte na «Arte de Orar» de Diogo Monteiro
7.5.1. A mortificação no Horeb espiritual
7.5.2. Os dois olhares para a morte
7.5.3. A morte como definidora
7.5.4. Palavras em remate
7.6. Eva e Ave: anagrama da Redenção em António de Sousa Macedo
7.6.1. Biografia
7.6.2. Que lugar ocupa Maria na teologia seiscentista?
7.6.3. Estrutura, fontes e temas de Eva e Ave
7.6.4. A desobediência de Eva e a obediência de Maria
7.6.5. Conclusão: «levantado em Ave’»
7.7. D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666) um inquérito com apontamentos escatológicos à margem
7.8. O céu de Violante: uma tensão escatológica entre já e ainda não
7.9. Bartolomeu de Quental, pregador da redenção do homem
7.9.1. Vida e obra pela reforma interior
7.9.2. Os enganos do mundo
7.9.3. Memória da morte e reforma da vida
7.9.4. Visão escatológica da vida
7.10. Frei António das Chagas: temporalidade, imperfeição da alma e união com o divino
7.11. Padre Manuel Bernardes. Os últimos fins do homem. Salvação e condenação eterna
7.11.1. Introdução: vida e obra de oratoriano
7.11.2. Salvação e condenação
7.11.3. Conclusão: à mercê da luta entre Deus e o Diabo
CAPÍTULO OITAVO
NATUREZA E GRAÇA, CIÊNCIA E FÉ SOB O ECLETISMO DE UM ILUMINISMO CATÓLICO
8.1. O Iluminismo Redentor de Verney à Luz das Cartas Italianas
8.1.1. Um messias cultural num iluminista católico
8.1.2. Sobre a Perseguição Jesuítica
8.1.3. Sobre a Reforma da Inquisição e outras felicidades futuras
8.1.4. O filósofo cristão, o ideal do progresso e as objeções à física dos jesuítas
8.1.5. Conclusão: o ideal de modernizar a nação portuguesa
8.2. A redenção da queda no pecado original e a herança da vida eterna, pela Lei Natural e pela Graça sobrenatural, no pensamento do Pe. Teodoro de Almeida
8.2.1. Vida de especulação científico-filosófica, de oração, de ação pastoral e de orientação espiritual
8.2.2. A Natureza como meio para Deus
8.2.3. A beleza criada é um reflexo da beleza divina
8.2.4. A redenção da condição de pecado original por Graça de Deus e por colaboração livre do homem no entendimento para a verdade e na vontade para o bem
8.2.5. A graça divina da salvação pelo batismo e o fogo vingador da outra vida para os condenados
8.3. A justiça de Deus: a salvação e a condenação eternas em Frei José Mayne
8.3.1. O legado da relação entre a fé e a ciência
8.3.2. A verdade da imortalidade fundamenta-se na lei natural e é extraída da razão 509
8.3.3. A justiça divina: salvação e condenação eternas
8.3.4. A salvação imortal das almas é certificada por razões de conveniência
8.3.5. A demonstração racional da imortalidade da alma apartada do corpo
8.3.6. As almas são distintas da substância divina e não foram criadas antes da existência dos corpos
8.4. A Ciência e a Missão do Clero em Frei Manuel do Cenáculo: as Luzes dos Estudos Físicos e da Fé
8.4.1. A Natureza, espelho de Deus
8.4.2. A física teológica setecentista
8.4.3. A matemática, linguagem da realidade
8.4.4. A Natureza naturante e a Natureza naturada
8.4.5. O finalismo utilitário da Natureza
8.4.6. A valorização do estudo da Natureza e a missão social do clero
8.4.7. Conclusão: por um ideal de reformismo e pedagogismo
8.5. Inácio Monteiro e o Iluminismo Jesuítico na Diáspora
8.5.1. O espírito iluminista de Inácio Monteiro
8.5.2. A obra científico-filosófica
8.5.3. Da filosofia como ciência divina
8.5.4. Existe uma Escatologia em Inácio?
8.5.5. Da imortalidade da alma humana
8.5.6. Conclusão: atualização do saber científico em diálogo com a segunda escolástica
8.6. António Pereira de Figueiredo, o jansenismo e a controvérsia teológica com os jesuítas
8.7. Manuel Álvares e o Novo Sistema da Criação
8.7.1. Manuel Álvares e as origens do Iluminismo do Oratório
8.7.2. A Lógica e a Verdade
8.7.3. A Criação, figura da Redenção
8.7.4. Conclusão: conciliação entre a religião e a ciência
8.8. O mistério da Ressurreição em Silvestre Pinheiro Ferreira
8.8.1. Breve biografia do filósofo
8.8.2. O Mistério da Ressurreição
8.9. A redenção do homem pela correlação entre o mérito das obras e a graça do Espírito divino na Teodiceia de Silvestre Pinheiro Ferreira
8.9.1. A cisão entre a razão e a revelação e a necessidade da analogia para o discurso sobre Deus
8.9.2. A experiência da misericórdia infinita de Deus e da esperança na justiça da vida escatológica pela graça da ação redentora do Espírito de Cristo ressuscitado
8.9.3. A distinção entre a visão grega da imortalidade da alma e o mistério cristão da ressurreição do corpo, para a condenação e para a salvação eternas
8.9.4. A escatologia intermédia do purgatório, entre a morte terrena e o dia do juízo final, e os sufrágios como meios de abreviar a expiação
8.9.5. A justificação pela gratuidade da graça e pelo mérito das obras
Bibliografia – Fontes e estudos
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