RAZÕES DA FÉ

O tema da inteligência da fé, embora codificado por Anselmo de Cantuária, não nasceu com este. Desde os tempos mais remotos que isso em que acredita necessita, inteligentemente, de razões que justifiquem o assentimento que se lhe dá. Acreditar sem razão não é um acto de suprema humanidade, mas um acto negador do sentido lógico do que é próprio do humano e que institui este como tal. Irredutivelmente. O ser humano ou é um ser de «logos», de «sentido» ou não é coisa alguma. É o sentido da fé em alguns momentos do humano movimento que se procura nesta breve obra: do sentido do absoluto do bem, ao necessário silêncio de Deus, quando é o nosso sentido que importa, passando pela paixão de Jacinta, pela amizade de Job, não-terminando na misericórdia de Deus, sempre a buscar. Introdução I – Dos princípios e valores O sentido do absoluto do bem Vida e morte de uma civilização Deus, a natureza e nos Revelação de Deus e acao para o bem Natal, absoluta beleza II – Da ação dos princípios O necessário silencio de Deus Job e a amizade Deus, Job e a misericórdia De Job, a Jesus: Natal, génese e prova do bem Job, cuidador de Deus Ressurreição Assumir a carne A carne do amor Amor que transforma a cruz O dom da fragilidade Fragilidade e forca de Cristo Deus, omnipotência e misericórdia A paixão de Jacinta III – Dos princípios no mundo atual Temas de Francisco, temas da Boa Nova O que não pode ser pervertido Família e misericórdia As famílias de Cristo Medo da morte e alegria de viver Direitos humanos Migrações, economia e politica Migalhas do bem Misericórdia: entre o sentimento e o ato criador Que e isso da misericórdia? Natal. Infinito de misericórdia Pascoa: carne da misericórdia Paz e medo O que e isto da ética? Predação, violência e guerra Joao Paulo II e a paz A propósito de um campeão O campeão Bibliografia e filmografia