COM DOENÇAS CRÓNICAS - Modelo de Intervenção em Ajuda Mútua
Este livro apresenta uma investigação reflexiva em torno da problemática da morte a partir de uma análise da questão da medicina e do mistério da saúde, no contexto do pensamento de Hans-Georg Gadamer. A questão da morte (que tem a si associada a problemática da dor e do sofrimento), porque desperta para a honra ontológica do ser humano, traz consigo profundas implicações no contexto da antropologia, pois, ao longo da sua história, talvez nenhuma outra realidade questione o homem de forma tão marcante; esta problemática assume novas e desafiantes interrogações face à cultura do nosso tempo, expondo com inigualável acuidade os limites do ser humano e impondo-se à atenção das diferentes áreas do saber, nomeadamente no campo da medicina. Encontra-se disponível, neste trabalho, através do itinerário das ideias expressas e das conclusões conseguidas, um conjunto de janelas que permitem relançar um novo olhar para a construção de um mundo melhor no domínio da investigação científica, no campo da medicina e das práticas médicas, bem como na forma de lidar. Nota prévia Prefácio Siglas Introdução Primeira Parte 1. Gadamer e a Filosofia como Hermenêutica 2. Hermenêutica, linguagem e finitude 3. Hermenêutica, consciência da finitude e procura de uma ontologia 4. A importância da frónesis (φρόνησις) em Gadamer - Formação, experiência e humanismo 5. O horizonte temático-estrutural da pergunta pelo sentido da Filosofia como Hermenêutica 6. História, experiência e sentido – vazio, nulidade e inanidade Segunda Parte I. A questão da morte 1. A morte em busca de uma definição 1.1. Aspectos interdisciplinares 1.2. A determinação do tempo da morte - um acontecimento, ou um processo? 1.3. A “morte natural” 2. Conhecimento do facto da morte e da mortalidade 2.1. Morte, experiência e fenomenologia 2.2. A morte como acto humano 2.3. A morte como mal de privação II. A morte como questão, segundo Gadamer 1. O enigma da morte 1.1. A questão da morte, em Gadamer: uma aproximação hermenêutica 1.2. A morte como realidade cultural 1.2.1. A morte vivida. Perspectivas de diferentes civilizações da antiguidade 1.2.2. A morte na antiga Grécia 1.3. Zoé (ξωή), Bíos (βíος) e Lógos (λóγος): uma circularidade no conceito de morte 2. Morte e Modernidade 2.1. A experiência da morte na sociedade contemporânea 2.2. Anomia da sociedade moderna perante a morte 2.3. Morte e tecnociências 3. A morte como situação-limite da existência 3.1. Morte e angústia 3.2. Dor e sofrimento III A questão da morte – convergências e divergências perante o pensamento de Gadamer 1. Conhecimento intuitivo ou indutivo da morte? - Max Scheler, J.-P. Sartre e Gadamer 2. Alteridade, certeza e indeterminação perante a morte: Gadamer, Lévinas e Heidegger Terceira Parte 1. A Medicina na Antiga Grécia 1.1. Uma medicina de índole divina 1.2. A medicina racional 2. O conceito de saúde segundo Gadamer 2.1. O mistério da saúde 2.2. A saúde como harmonia e equilíbrio 2.3. A saúde como bem-estar 2.4. Conceito antropológico de saúde 2.5. Saúde individual, ou colectiva? 2.6. A saúde como tarefa 3. O conceito gadameriano de medicina 3.1. Arte, técnica, ciência e medicina 3.2. A medicina moderna 3.3. O médico como “curador ferido 4. A morte na prática médica à luz da hermenêutica de Gadamer 4.1. O mito do Prometeu agrilhoado 4.2. Gadamer, a morte e a medicina – o paradoxo da medicina moderna Conclusão Bibliografia A – Obras de Gadamer B – Outras obras de consulta e de referência
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