Esta obra tem como tema central o estudo do papel de dez intelectuais públicas portuguesas e do seu desempenho como musas inquietantes no século XX. Foca a sua actuação em cinco áreas culturais distintas, as artes plásticas, a música, a ciência, a arquitectura paisagista e a gestão cultural. No início das secções, incluiu-se uma breve introdução teórica com referências aos conceitos-chave e às diversas situações históricas, sociais e institucionais no âmbito das quais estas intelectuais actuaram. Procurou-se também dar uma panorâmica das explicações geralmente oferecidas para as questões levantadas, seguindo com algum pormenor a evolução dos conceitos de intelectual e de mulher e fazendo breves referências ao envolvimento cronológico do estudo. Todas as indicações analíticas e as hipóteses apresentadas são obviamente susceptíveis de serem debatidas e este trabalho pretende apenas ser mais uma contribuição para a compreensão de uma área do conhecimento complexa, extensa e ainda em debate. No último capítulo, fazem-se algumas referências à teoria da interseccionalidade e à noção de kiriarquia que, juntamente com a sociologia cultural, serviram de orientação metodológica a este estudo. Prefácio Agradecimentos Introdução Contextualização Teórica – Definição de conceitos Intelectual Intelectual Público Mulher Feminismo Contextualização Histórica – Enquadramento cronológico Áreas de actuação das “Musas Inquietantes” como intelectuais públicas Artes Plásticas (Emília Nadal; Joana Vasconcelos) Música (Maria João Pires; Joana Carneiro) Ciência (Hanna Damásio; Leonor Parreira) Arquitectura Paisagista (Teresa Andresen; Cristina Castel-Branco) Gestão Cultural (Simonetta Luz Afonso; Yvette Centeno) Considerações Finais Referências Bibliográficas Índice Remissivo
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