A joalharia representa, em Portugal, um universo repleto de informações amplamente documentadas a nível das fontes manuscritas e iconográficas, pela relevância transversal que, a distintos níveis, marcou a sociedade portuguesa. Da opulência nobreza à ambiciosa burguesia, que via nos adornos preciosos um importante meio de afirmação, os grupos com poder aquisitivo conferiam às peças de joalharia com que se adornavam um efectivo meio de afirmação do poder e prestígio social.
O livro divide-se essencialmente em três partes. Uma dedicada a uma leitura da joalharia em Portugal e o seu uso nos séculos XVIII a XX; uma relativa aos ourives cravadores e lapidários e a sua produção no Porto nos séculos XVIII e XIX; e a terceira parte reporta-se à denominada ourivesaria popular.
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