A Língua Gestual de São Tomé e Príncipe nasce entre os surdos santomenses da necessidade inata de comunicação entre eles, quando se encontraram pela primeira vez em grande número e descobriram que comunicar com as mãos era uma capacidade que partilhavam e que lhes poderia ser útil. Juntar os surdos santomenses num só espaço que passaram a partilhar umas horas por dia, durante um ano e meio (2013-2014), com o apoio de uma surda, gestuante nativa de Língua Gestual Portuguesa foi possível graças ao projeto Sem Barreiras, da CUF Infante Santo em parceria com a Universidade Católica de Lisboa e o Ministério da Educação de São Tomé e Príncipe, albergado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr. O Dicionário da Língua Gestual de São Tomé e Príncipe, reduzirá as barreiras de comunicação e contribuirá para o desenvolvimento cognitivo e saúde mental dos surdos constituindo uma mais valia na otimização do processo de ensino e aprendizagem e um estímulo à socialização e integração dos mesmos no espaço escolar e social
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