Sophia de Mello Breyner Andresen e Mary Lavin são duas autoras excecionais do século XX, uma portuguesa e a outra irlandesa, que, aparentemente, não se conheciam. Há, apesar da inexistência de uma influência literária recíproca, espantosas afinidades entre ambas. Este trabalho relaciona alguns contos destas escritoras, partindo da semelhança entre os seus contextos socioculturais e, notavelmente, entre os respetivos projetos (po)éticos.
Índice
Lista de abreviaturas
Agradecimentos
Introdução
I. Os contextos: Irlanda nos anos 40 e Portugal nos anos 60
1. Conservadorismo político e social
1.1. Ideologia(s) de De Valera e Salazar
1.2. Política(s) e sociedade da II Guerra aos anos 60
1.3. Censura
2. As mulheres nos espaços público e privado
2.1. A casa e a família
2.2. O estigma das mães solteiras na Irlanda
3. Catolicismo e práticas sociais
3.1. A Igreja católica e o Estado
3.2. A Igreja católica e as sociedades irlandesa e portuguesa
3.2.1. Hipocrisia e superstição
4. A vida literária
4.1. O conto
4.2. Ser mulher e escritora: os casos de Sophia e de Mary Lavin
II. Diálogo(s) entre os contos
5. Breves notas sobre o diálogo literário
6. Diálogo entre «Sarah» e «O Silêncio»
6.1. «Sarah»
6.2. «O Silêncio»
7. Diálogo entre «Retrato de Mónica» e «A Happy Death»
7.1. «Retrato de Mónica»
7.2. «A Happy Death»
8. Diálogo entre «The Will» e «História da Gata Borralheira»
8.1. «The Will»
8.2. «História da Gata Borralheira»
Conclusão
Bibliografia
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