A Igreja faz parte da Cidade, tem uma missão importante a exercer nela, a de contribuir coma sua mensagem de esperança e com o seu amor, para que todos sejam mais pessoas, na experiência libertadora da fraternidade. A Igreja não quer ser poder, mas serviço, não apenas nas actividades constitucionais, mas na atenção solícita de cada cristão aos outros homens e mulheres seus irmãos, seus vizinhos ou colegas de trabalho. Definir a evangelização como humanização da cidade, tornou-se objectivo fundamental de uma programação pastoral, quando nos propomos que toda a acção da Igreja seja concretização da caridade. Se a Igreja estiver ao serviço dos pobres, dos doentes, dos que sofrem de solidão, ela está a contribuir para a humanização da cidade. Quando dedica uma atenção especial às crianças, aos jovens, às famílias, está a contribuir para que todos sejam mais profundamente humanos. Uma cidade deveria ser um fenómeno de convivência, com a riqueza de uma comunidade. A própria densidade da vida comunitária da Igreja deve ser fermento dessa cidade mais fraterna.
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