Teoria do Crime
A disciplina Introdução ao Estudo do Direito é uma disciplina propedêutica, deiniciação do estudante no estudo do Direito, em geral, e não de antecipação oucomplemento de qualquer ramo do direito em particular. Visa especialmenteproporcionar ao estudante uma visão global sobre o que é o Direito, comoaparece, como se estrutura e é vivido nos seus momentos normais ou patológicos,constituindo, por isso, um instrumento de estudo e não o estudo do Direitoenquanto conjunto de prescrições que regem as diversas actividades sociais.Na primeira parte do livro, procura apreender-se o Direito na sua essência e nasua existência. Na segunda descrever as suas estruturas fundamentais e a terceiraparte é dedicada à interpretação e integração das normas jurídicas. Finalmentena última parte, sob o título O Direito ao Serviço do Homem, trata-se, aindaque de modo muito breve, da pessoa humana como destinatária do Direito e daÉtica Profissional do Jurista. Nota à 5.ª edição
Nota Introdutória (1.ª edição)
PRELIMINAR
1. Objecto e fim da Introdução ao Estudo do Direito e plano do curso
2. Universalidade, necessidade e carácter eminentemente social do Direito (ubi societas, ibi ius)
3. A linguagem e os símbolos do Direito
3.1. A linguagem do Direito
3.2. Os símbolos do Direito
4. A ciência jurídica e a metodologia do Direito
4.1. O Direito como disciplina da actividade humana e como ciência normativa ou prática
4.2. O método da ciência jurídica
5. Pressupostos filosófico‑políticos.
Bibliografia
PARTE I - ANÁLISE DO FENÓMENO JURÍDICO
CAPÍTULO I - O DIREITO NA SUA ESSÊNCIA
SECÇÃO I - NOÇÃO DE DIREITO
6. O conceito de Direito
6.1. Noção empírica de Direito
6.2. Noção jurídica central de Direito
6.3. Objecto material e objecto formal do Direito
6.4. Direito objectivo e direito subjectivo. Outros sentidos do termo “direito”
6.5. A delimitação negativa do Direito.
Distinção entre direito positivo e direito natural e do Direito e outros sistemas normativos: moral, civilidade, religião, equidade, justiça e técnica.
6.5.1. Direito positivo
6.5.2. Direito e moral; moral individual e moral social ou positiva
6.5.3. Direito e civilidade
6.5.4. Direito e religião
6.5.5. Direito e equidade
6.5.6. Direito e justiça
6.5.7. Direito e técnica
7. Os fundamentos do Direito (ontologia do direito)
7.1. Introdução
7.2. As doutrinas idealistas
7.2.1. Súmula das doutrinas idealistas
7.2.2. O jusnaturalismo da antiguidade greco‑romana
7.2.3. O pensamento judaico‑cristao
7.2.4. Escola moderna do direito natural
7.2.5. As doutrinas racionalistas
7.2.6. O direito natural consuetudinário ou histórico
7.3. A doutrina positivista
7.3.1. Súmula das doutrinas positivistas
7.3.2. Positivismo jurídico ou estatal
7.3.3. O positivismo sociológico ou positivismo científico ou histórico
7.4. O idealismo contemporâneo
8. Os fins do direito (metafísica do Direito)
8.1. Introdução
8.2. A busca de um fim racional do Direito
8.2.1. A antiguidade greco‑latina
8.2.2. O cristianismo
8.2.3. Os Tempos Modernos
8.3. A busca pragmática do fim do Direito
8.3.1. A experiência
8.3.2. O sentimento jurídico
8.4. Estado actual da questão
8.4.1. A metafísica individualista do Direito
8.4.2. A metafísica anti‑individualista
8.4.2.1. O intervencionismo do Estado
8.4.2.2. As doutrinas autoritárias
8.4.2.3. A concepção marxista do direito
9. O direito natural. As Declarações de Direitos Humanos
9.1. O direito natural
9.2. As Declarações de Direitos Humanos e instrumentos internacionais para a sua promoção e protecção
10. O Direito e a segurança jurídica
10.1. Relação entre Direito e segurança jurídica
10.2. A segurança como “certeza jurídica”
10.3. A segurança face ao poder: o Estado de Direito Democrático.
11. Conceito de fonte do Direito (facto normativo)
11.1. Noção de fonte de Direito. Considerações gerais.
11.2. Conceito tecnico‑juridico de fonte do Direito
11.2‑A. As manifestações de vontade ou poder negocial
11.3. Os princípios fundamentais do Direito
11.4. Hierarquia entre fontes do Direito interno e do Direito Internacional
11.4.1. A questão em geral
11.4.2. A questão na ordem jurídica portuguesa
12. Fontes internas
12.1. Considerações gerais
12.2. A lei
12.2.1. Variedade de significações de “lei”. Lei material e lei formal.
12.2.2. Órgãos legislativos, órgãos executivos (poder regulamentar) e organismos intermédios
12.2.3. Hierarquia das fontes e das normas
12.2.4. Feitura das leis e sua entrada em vigor
12.2.5. Identificação das leis; publicação; leis preambulares e códigos. Diário da República.
12.2.6. Cessação da vigência das leis: caducidade e revogação
12.2.7. Conflitos de normas. Remissão
12.3. O costume e os usos
12.3.1. O costume como fonte do Direito
12.3.2. Os usos
12.4. A jurisprudência. Acórdãos com força obrigatória geral
12.4.1. A questão em geral
12.4.2. Acórdãos com força obrigatória geral. Referência aos assentos.
12.4.3. Acórdãos uniformizadores de jurisprudência
12.5. A doutrina
12.6. Os princípios fundamentais do Direito e o costume na hierarquia das leis
13. As fontes internacionais
13.1. Considerações gerais
13.2. Os tratados internacionais
13.3. O costume internacional
13.4. Outras fontes de direito internacional
14. Direito da União Europeia
14.1. Em geral
14.2. Aplicação do direito da União pelo direito interno
14.3. Prioridade do direito da União sobre o direito interno
15. Tratados no âmbito do Conselho da Europa
16. Preliminares
17. Direito internacional e direito interno
18. Direito público e direito privado
19. Ramos do direito público e do direito privado
19.1. Ramos do direito público
19.2. Ramos do direito privado
20. Outros ramos do Direito e novos ramos. O “Direito Global”.
20.1. Outros ramos do Direito e novos ramos
20.2. O “Direito Global”
CAPÍTULO II - O DIREITO NA SUA EXISTÊNCIA
SECÇÃO I - O DIREITO NO ESPAÇO E NO TEMPO
21. Introdução
22. O direito no espaço
23. O direito e o tempo
24. Aplicação da Lei no tempo
24.1. O problema em geral
24.2. As disposições transitórias. “Direito transitório”
25. A não retroactividade da Lei. Aplicações
25.1. O princípio da não retroactividade da Lei
25.2. Lei aplicável em matéria de contratos
25.3. Leis sobre prazos
25.4. Leis interpretativas
25.5. Leis penais
SECÇÃO II - AS MANIFESTAÇÕES DO FENÓMENO JURÍDICO: FÓRMULAS E TÉCNICAS NORMATIVAS
SUBSECÇÃO I - A NORMA JURÍDICA
26. A norma jurídica. Considerações gerais sobre a norma jurídica
27. A estrutura da norma jurídica
28. Bilateralidade e alteridade, imperatividade, violabilidade, generalidade, abstracção e coercibilidade da norma jurídica
28.1. Bilateralidade e alteridade
28.2. Imperatividade e violabilidade da norma jurídica
28.3. Generalidade e abstracção
28.4. Coercibilidade
29. Classificação das normas jurídicas
29.1. Introdução
29.2. Normas preceptivas, proibitivas e permissivas
29.3. Normas universais, regionais e locais
29.4. Normas gerais (ou de direito‑regra) e normas excepcionais
29.5. Normas de direito comum e normas de direito especial. Normas gerais e normas especiais
29.6. Leges plus quam perfectae, leges perfectae, leges minus quam perfectae e leges imperfectae
29.7. Normas autónomas e não autónomas ou normas completas e normas incompletas.
29.8. Classificação das normas tomando como referência a autonomia privada: normas imperativas; normas dispositivas; normas supletivas e normas interpretativas.
30. A codificação como técnica normativa
30.1. Noção de código, estatutos, leis orgânicas, leis avulsas e legislação extravagante
30.2. Significado e valor da codificação
SUBSECÇÃO II - OS FACTOS, OS SUJEITOS, OS DIREITOS E VINCULAÇÕES
31. O facto jurídico, a situação jurídica e a relação jurídica
31.1. Conceitos
31.2. O facto jurídico
32. O sujeito jurídico. Pessoa, personalidade e capacidade
32.1. Introdução
32.2. Pessoa humana e pessoa jurídica.
33. Personalidade jurídica, capacidade jurídica e capacidade delitual (imputabilidade)
33.1. Personalidade jurídica. Pessoa singular e pessoa colectiva
33.2. Capacidade de gozo e capacidade de exercício
33.3. Representação e assistência
33.4. Capacidade delitual (imputabilidade)
34. Espécies de direitos subjectivos e de vinculações jurídicas. A esfera jurídica.
34.1. Espécies de direitos subjectivos
34.2. Espécies de vinculações jurídicas
35. Património, coisa e esfera jurídica
35.1. Conceito de património
35.2. Conceito de coisa
35.3. Conceito de esfera jurídica
SUBSECÇÃO III - O EXERCÍCIO E A TUTELA DOS DIREITOS
36. O exercício e a tutela dos direitos
36.1. Introdução: o exercício e a tutela dos direitos
37. O exercício dos direitos e o cumprimento dos deveres
38. Limites ao exercício dos direitos
38.1. Limites intrínsecos e limites extrínsecos
38.2. O abuso do direito
38.3. Colisão de direitos
38.4. As denominadas limitações etico‑sociais
38.5. Venire contra factum proprium (contradição com a própria conduta)
39. A tutela do direito.
39.1. Introdução: o aparelho estadual de coacção.
39.2. Meios de tutela jurídica
39.2.1. Distinções
39.2.2. Autotutela e heterotutela. Tutela privada e tutela pública
39.2.3. Tutela preventiva
39.2.4. Tutela compulsiva
39.3. Manifestações de tutela privada
39.3.1. Introdução
39.3.2. Acção directa
39.3.3. Legítima defesa
39.3.4. Direito de necessidade
39.4. Tutela repressiva: a sanção
39.4.1. Noção. Espécies de sanções
39.4.2. Sanções meramente jurídicas: nulidade, anulabilidade e ineficácia
39.4.3. Sanções materiais
39.5. Tutela administrativa
40. A tutela judiciária
40.1. Função tuteladora dos tribunais
40.2. A função jurisdicional
40.3. Unidade e diversidade da jurisdição
40.4. Categorias de tribunais
40.5. Breve referência à jurisdição internacional
PARTE II - INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS LEIS
CAPÍTULO I - A INTERPRETAÇÃO DAS LEIS
41. Noção de interpretação. Agentes e formas de interpretação
41.1. Noção de interpretação
41.2. Interpretação autêntica e doutrinal
41.3. Interpretação oficial, judicial e particular
41.4. Excurso sobre o denominado decisionismo judiciário
42. Interpretação subjectivista e interpretação objectivista. Interpretação histórica e interpretação actualista
42.1. Distinções. O problema em geral
42.2. A solução da lei portuguesa
43. Elementos de interpretação
43.1. Introdução. Jurisprudência dos conceitos e jurisprudência dos interesses.
43.2. Elemento literal ou gramatical (texto ou “letra da lei”)
43.3. Elemento lógico
43.3.1. Conceito e subdivisão
43.3.2. Elemento racional ou teleológico
43.3.3. Elemento histórico
43.3.4. Elemento sistemático
43.3.5. Outras regras complementares do elemento lógico
43.4. Tópica jurídica
43.5. O artigo 9.º do Código Civil
44. Espécies de interpretação pelo resultado: declarativa, extensiva, restritiva, enunciativa e abrogatória
44.1. Interpretação declarativa, extensiva e restritiva
44.2. Interpretação enunciativa e abrogatória
45. Observações gerais sobre a interpretação das leis
CAPÍTULO II - A INTEGRAÇÃO DAS LEIS
46. Distinção entre interpretação da lei e integração das lacunas da lei
47. Obrigação de julgar. Falta ou obscuridade da Lei e proibição da decisão de “non liquet”
47.1. Falta ou obscuridade da lei
47.2. Proibição de decisão de “non liquet”.
48. Noção e espécies de lacunas
49. A integração das lacunas: analogia e criação de norma dentro do espírito do sistema
49.1. Integração de lacunas
49.2. Analogia
49.3. Criação de norma dentro do espírito do sistema
50. Integração e interpretação extensiva; o art. 11.º do Código Civil
PARTE III - O DIREITO AO SERVIÇO DO HOMEM
51. Introdução. Artigo 1.º da Constituição da República Portuguesa e os documentos da ONU sobre direitos humanos
51.1. Introdução
51.2. O artigo 1.º da constituição da República Portuguesa e os documentos da ONU sobre direitos humanos
52. A dignidade da pessoa humana
53. Direitos humanos
54. Ética e direito
55. Ética das profissões jurídicas
55.1. Ética aplicada e ética profissional
55.2. Ética das profissões jurídicas
Bibliografia
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