Garcia de Resende (1470-1536) na sua “Miscelânea” definiu o seu tempo como sendo de “novas novidades, grandes acontecimentos e desvairadas mudanças”. Um tempo de que os autores procuram dar conta a partir do contributo de mestres portugueses para a afirmação da Escola de Salamanca, acompanhando tanto os subtis jogos de poder e fé como as tensões e vicissitudes que ajudam a contextualizar e explicar a influência da epopeia lusa na criação de um universo aberto a mares e mundos que não eram seus.
Índice
Nota Introdutória
Leonor Durão Barroso
Agradecimentos
Introdução
Capítulo 1
Enquadramento Geral
Capítulo 2
Jus communicationis, jus commercii e crítica da teocracia
Capítulo 3
Antropologia portuguesa da época dos Descobrimentos
Capítulo 4
Para uma contextualização da situação da Universidade e melhor compreensão da reforma de D. João III
Capítulo 5
Da filosofia hebraica ao ensino médio e Colégio Real – avanços e recuos de D. João III à luz das tensões entre «bordaleses» e «parisienses»
Capítulo 6
Para compreender o domínio da Companhia de Jesus: do Colégio Real às Universidades (de Coimbra e Évora) e outras escolas
Capítulo 7
Da restauração da escolástica aos mestres espanhóis em cátedras portuguesas
Capítulo 8
Entre Salamanca e Norte de Portugal – destaque para o Bracarense e o Perfeito Cortesão
Capítulo 9
Caminhos cruzados e Monarquia Dual, com alusão ao Brasil
Capítulo 10
A Inquisição e os Jesuítas:
cruzamentos ibéricos entre Fé e Poder
Capítulo 11
Os Jesuítas e o «século cristão do Japão»: uma história de assombro
Capítulo 12
Da literatura jurídica, política e económica dos séculos XVI e XVII aos contributos portugueses no âmbito da Economia Política
Conclusão
Anexo: Texto de Germano Silva
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