TRÊS CLÁSSICOS

Existem na literatura infantojuvenil de expressão alemã obras clássicas cuja autoria poucos conhecem, pois o seu carácter universal remeteu para segundo plano a origem do texto, bem como a língua que o veiculou. É o caso de Heidi (1880), da escritora suíça Johanna Spyri, A Abelha Maia (1912), do alemão Waldemar Bonsels, ou ainda Bambi (1923), do austríaco Felix Salten. O presente volume desvenda a identidade dos três textos nas suas diversas facetas e no enquadramento cultural de onde provêm.

Índice

Apresentação 

Gabriela Fragoso

Recuperar os clássicos – reinventar os clássicos – porquê, para quê, para quem? 

Hans-Heino Ewers

Revisitar Bambi no século XXI. Reflexões sobre um clássico da literatura infantil 

Fernando Azevedo

«Bosque» ou «floresta» – descrições da fauna e da flora em

Bambi de Felix Salten e na tradução de António Cortesão  

Anne Burgert / Ângela Nunes

A intemporalidade e a universalidade em Bambi. Eine Lebensgeschichte aus dem Walde, de Felix Salten

Amélia Cruz

Entre Mignon e Momo.

Facetas da personagem Heidi – enquanto cuidadora, alegoria da natureza e mito salvífico 

Hans-Heino Ewers

Heidi em basco. Análise descritiva de três obras 

Naroa Zubillaga Gomez

Uma «filha da natureza» num mundo alpino (ainda?) perfeito: «Rever» Heidi no filme de Alain Gsponer 

Patricia Viallet

A Abelha Maia, um clássico alemão em França 

Mathilde Lévêque

Bambi-Heidi-Maia – entre animais e natureza: enquadramento de três textos icónicos 

Gabriela Fragoso

Apontamentos biográficos