Este estudo procura aferir a patenteabilidade de invenções geradas por sistemas de Inteligência Artificial (IA) com capacidade inventiva. Em primeiro lugar, explora-se o conceito de patente e respetivos requisitos, seguindo-se uma análise comparativa entre os direitos morais no direito de patentes e no direito de autor, e uma distinção entre tipos de invenções obtidas com recurso a sistemas de IA. Posteriormente, analisam-se as normas jurídicas alusivas ao conceito de inventor, com apoio na jurisprudência do caso DABUS, concluindo pela existência de três vias de resposta à admissibilidade da patenteabilidade destas invenções. Por fim, é feita uma reflexão sobre as inerentes consequências sociais e tecnológicas.
Índice
Agradecimentos
Resumo
Abstract
Lista de Abreviaturas e Siglas
I. Introdução
II. Considerações iniciais
1. Patentes e requisitos
2. Direito de patentes versus direito de autor
3. Invenções com recurso à Inteligência Artificial
III. O problema das invenções geradas por sistemas de Inteligência Artificial
1. DABUS (Device for the Autonomous Bootstrapping of Unified Sentience)
2. Jurisprudência e decisões administrativas
2.1. Instituto Europeu de Patentes
2.2. Alemanha
2.3. África do Sul
2.4. Austrália
IV. Respostas possíveis
1. Admitindo a patenteabilidade de invenções geradas por sistemas de Inteligência Artificial
1.1. O atual enquadramento legal nesta matéria
1.2. Admitindo a inclusão de Inteligência Artificial no conceito de inventor
2. Não se admitindo a patenteabilidade de invenções geradas por sistemas de Inteligência Artificial
3. Posição adotada
V. Conclusão
Bibliografia
Jurisprudência
Decisões administrativas
Legislação
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