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Um diálogo a dar que falar

Ainda antes do evento oficial de lançamento

Logo a 2 de março de 2024 era sugerido na rubrica “livro do mês” da Paróquia de Santa Isabel, em Lisboa.

No dia 16 de março seria publicada no 7 Margens a sua primeira recensão, da autoria de José António Santos. Nas palavras do autor, as páginas deste livro oferecem “ao leitor refrescantes recordações, [com] cinquenta anos, ainda presentes na atualidade”.

Dois dias depois, pouco antes do lançamento da obra, o mesmo 7 Margens divulgava que o Centro de Reflexão Cristã (CRC) convidara o coordenador da obra “para um momento de revisitação da memória”. A conversa com José Pedro Castanheira decorreria por Zoom às 18h30 de 18 de março, incidindo “sobre os debates e as trajetórias pessoais que conduziram à fundação do CRC no período revolucionário”.

Sobre o lançamento na Capela do Rato

O evento de 21 de março, que pretendeu dar atualidade ao importante debate realizado no início de 1974, também não passou despercebido.

A Rádio Renascença noticiou-o no próprio dia destacando as palavras de D. Manuel Clemente e Francisco Louçã, os ilustres convidados que apresentaram a obra.

Também a Ecclesia divulgou a apresentação do livro ainda no dia 21. Sobre o diálogo entre o padre João Resina e o filósofo Sottomayor Cardia agora publicado realçava que “a discussão conserva muita atualidade e até frescura”.

Já depois da apresentação

Ainda no mês de março, no dia 25, a obra seria objeto de uma segunda recensão, agora pelo punho de Guilherme d'Oliveira Martins. “A leitura hoje deste diálogo assume, pois, uma especial importância”, começava por nos dizer o autor. Sobre este debate “denso, por vezes quase cifrado, abrangendo a política, a história, a economia e a sociologia”, concluía afirmando que “[e]ra um debate no futuro, como se um relógio já se tivesse adiantado”.

Já em abril, no dia 10, a Ecclesia retomaria o livro que “começou com a covid” noticiando a entrevista realizada nesse dia ao jornalista José Pedro Castanheira, coordenador da obra.

Nessa entrevista à Agência Ecclesia, disponível no seu site, o jornalista referiu que o debate em causa foi “absolutamente sui generis em Portugal na época, nos anos 70”. Explicou que se questionava se “[s]eria razoável, legítimo, normal, aos cristãos militarem e participarem ativamente em partidos marxistas e socialistas”, daí a pertinência desse diálogo. Sobre o livro, contou que “a ideia surgiu na pandemia, quando, fechado em casa, decidiu organizar o arquivo pessoal e encontrou uma pasta de cartão com as iniciais da Juventude Universitária Católica”.

Porém, o mês não terminaria sem uma nova referência a este diálogo intemporal. Tal aconteceria ao minuto 1:47 da rubrica “Livros da semana” de 26 de abril de 2024 do Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer. No dia seguinte ao 50.º aniversário do 25 de Abril, João Miguel Tavares recomendaria este debate também com meio século. Na sua opinião, trata-se de uma obra que “é pouco mais do que um opúsculo, mas é mesmo muito interessante”, lamentando até que não esteja disponível em todas as livrarias.

Tanto em apenas dois meses

Sabíamos que este debate realizado pouco antes do 25 de Abril e que antecipava já a Revolução continuava pertinente. Tínhamos a certeza de que seria uma publicação de sucesso. Contudo, não esperávamos que desse tanto que falar em tão pouco tempo. E isso enche-nos de orgulho!

Se ficou com curiosidade, encomende aqui a obra CRISTIANISMO E MARXISMO EM DEBATE NOS ANOS 70: Um diálogo entre o padre João Resina e o filósofo Sottomayor Cardia.

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