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Feira do Livro de Lisboa

Uma história centenária

A Feira do Livro de Lisboa decorre anualmente no Parque Eduardo VII e aposta cada vez mais na sustentabilidade. Saiba como surgiu e evoluiu este evento anual, que já se tornou um ex-líbris da cidade de Lisboa.

O começo, há mais de cem anos

A história da Feira do Livro de Lisboa remonta a 1906, ano em que se realizou um mercado de livros na Feira de Agosto, nos terrenos onde agora se encontra a estátua do Marquês de Pombal1. Na época terá sido uma verdadeira inovação, pois a Feira de Agosto, à semelhança das tradicionais feiras portuguesas, tinha essencialmente “barracas” de diversão e de “comes e bebes”2.

Este conceito de “mercado livreiro” persistiu até ao final dos anos 20, em eventos dispersos e, em alguns casos, destinados à angariação de fundos para ações de caridade. Um desses mercados mais conhecido foi o realizado em 1918 com o objetivo de angariar verbas para a famosa “Sopa dos Pobres”1, instituída por Sidónio Pais a 3 de abril do mesmo ano3.

A Semana do Livro de maio de 1930

Foi na Praça D. Pedro IV (que todos conhecemos como Rossio) que, em maio de 1930, aconteceu a Semana do Livro, o evento que deu origem à Feira do Livro de Lisboa tal como hoje a conhecemos. Contou com 17 pavilhões e teve a duração de 12 dias1.

A primeira Feira do Livro de Lisboa

Oficialmente, a primeira Feira do Livro de Lisboa foi inaugurada em 29 de maio de 1931 também no Rossio, pelo então Presidente da República, Óscar Carmona, e tinha como objetivo a “propaganda da instrução e da educação pelos livros”1.

A organização do certame foi da responsabilidade da Associação de Classe de Livreiros de Portugal, mais tarde Grémio Nacional dos Editores e Livreiros, sendo ainda hoje organizado por essa entidade, atualmente designada Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

Segundo a informação1 gentilmente partilhada pela APEL, esta primeira edição contou com:

19 barracas de madeira, todas iguais, com balcão e estantes cobertos com um pano vistoso, separadas umas das outras por vasos de palmeiras e alinhadas no Rossio, frente ao Teatro Nacional.

A ideia de criar uma feira de livros partiu do Almirante Augusto Osório, que “vira um certame parecido em Madrid e ficara encantado com a ideia”. É de destacar que o município de Lisboa colabora nesta iniciativa desde a sua primeira edição, tendo ajudado a que o evento “redundasse em grande sucesso” 1 logo desde o seu arranque.

Evolução da Feira do Livro até 1979

A resposta do público a este evento exclusivamente dedicado aos livros revelou um enorme entusiasmo. Um entusiasmo que perdura há mais de nove décadas e que permitiu manter a Feira “viva” sem interrupções ao longo de todos esse tempo, incluindo em 2020 e 2021, os anos marcados pelas restrições decorrentes da pandemia da COVID-19.

O número de editores e livreiros participantes rapidamente passou de 19 para 33, com as suas vendas a aumentar significativamente1 como resultado direto da exposição proporcionada pela Feira.

Na terceira edição
, em 1933, a Associação organizadora “dedicou dois dias à venda de livros destinados exclusivamente à mulher, para nelas desenvolver o gosto pelas bibliotecas femininas” 1.

Eram já 48 os pavilhões que compunham a quarta Feira do Livro, que continuava a realizar-se no Rossio. Decorria o ano de 1934 e o certame era a “salvação” do setor editorial, que se “encontrava em crise devido ao encerramento do mercado brasileiro”1 no início do Estado Novo (1933 – 1974).

Em maio de 1940, no seu 10.º ano de existência, a Feira seria transferida para a Avenida da Liberdade, junto aos Restauradores, contando nesse ano com apenas 33 pavilhões.

Em 1944 os pavilhões tinham um design original, em forma de livros enormes, meio abertos e colocados ao alto.

Em 1944 era instalada “no local oriental da Avenida, junto ao antigo Cinema Condes, e os pavilhões tinham um design original, em forma de livros enormes, meio abertos e colocados ao alto, que viriam a durar 22 anos”1.

Contudo, em 1957 voltaria a realizar-se no Rossio, onde permaneceria até à edição de 1959.

O regresso da Feira do Livro de Lisboa à Avenida da Liberdade ocorre em 1960, nesse ano perto da Rua das Pretas e passando em 1963 para perto do Parque Mayer.

Em 1964, o certame contava então com 50 pavilhões e apresentava como novidades um festival de Poesia e o Dia do Livro Infantil, consolidando-se como “um sucesso aclamado pelo povo”4.

Em 1977, o número de pavilhões tinha aumentado para 86, estendendo-se na Avenida desde o “Cinema Tivoli até à Rua Alexandre Herculano”4.

A Feira permaneceria na Avenida da Liberdade até à sua 49.ª edição, em 1979, ano em que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) anunciava a mudança obrigatória do local de realização do evento livreiro.

A Feira do Livro no Parque Eduardo VII

Em 1980, coincidindo com a comemoração dos seus cinquenta anos de vida, a Feira é definitivamente transferida para o Parque Eduardo VII, por imposição da CML e com grandes reservas por parte de vários editores e livreiros.

Como a história comprova, esta imposição por parte do município revelou-se extremamente acertada. A dimensão e a facilidade de acesso do novo local promoveram o crescimento e o sucesso da Feira, que rapidamente alcançaria os 100 pavilhões.

No ano de 1996, por motivo de obras no Parque Eduardo VII, a Feira do Livro de Lisboa decorreria junto ao Tejo, saudando a estátua de D. José na Praça do Comércio e estendendo-se até à Rua Augusta.

Regressaria ao Parque em 1997, com cerca de 150 pavilhões e milhares de novidades, para permanecer nesse local até hoje, onde continua a crescer a cada nova edição.

A Feira entra no século XXI

O novo milénio começava com a cisão entre as associações do setor, consumada com a constituição da União de Editores Portugueses (UEP) em 1999, após um contexto de mal-estar e hostilidade durante os anos anteriores5. Dava-se assim início a um período de organização conjunta da Feira, com alguma polémica e diversos conflitos1 entre a APEL e a UEP.

Após quase 10 anos de divergências, a reunificação do movimento associativo do setor livreiro foi alcançada em 2009, quando as duas associações convergiram numa única entidade, que passaria a representar mais de 300 editores e livreiros de Portugal 6.

Assim, a 80.ª edição da Feira do Livro de Lisboa seria organizada em 2010 num clima de entendimento e pacificação, assumindo-se desde então como um “evento fundamental no domínio da promoção do livro e do fomento dos hábitos de leitura, contribuindo decisivamente para o aumento do nível de literacia em Portugal”1.

Em 2009 alcançou-se a reunificação, o entendimento e a  pacificação do movimento associativo do setor livreiro português. As duas associações - APEL e UEP - convergiram numa única entidade.

O modelo da Feira entrava numa nova era, “com grande destaque para os pavilhões” e um novo conceito “pensado com critérios de segmentação e de integração, em especial procurando alcançar os públicos mais jovens e a dinamização do gosto pelos livros e pela leitura desde a primeira hora”1.

A edição de 2011 consolidaria o novo modelo. Com cerca de 240 pavilhões e 140 editores e livreiros participantes, além de outras entidades, a Feira contou com quatro praças, uma delas dedicada à área infantojuvenil1, e incluiu a realização de debates, apresentações, lançamentos e sessões de autógrafos.

Os últimos dez anos na história da Feira do Livro

Na sua 82.ª edição, realizada em 2012, a Feira do Livro “atingiu quase meio milhão de visitantes, atraídos por uma cada vez mais abrangente oferta de eventos culturais”1.

Em 2013, o certame apresentava pela primeira vez uma mostra de livros oriundos dos países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste7.

No ano seguinte, 2014, o evento contou com mais de 900 iniciativas culturais e recebeu 531 605 visitantes, um aumento de 21% face a 2013, de acordo com os dados da APEL8.

A 85.ª Feira do Livro de Lisboa, em 2015, introduziu a “Hora H”, com descontos a partir de 50% durante a última hora (22h00 às 23h00) em dias específicos da Feira, num conjunto de entidades aderentes9.

A Feira de 2016 dava que falar pela presença de um grande número de autores estrangeiros, que se deslocaram a Lisboa para impulsionar as vendas dos seus lançamentos em Portugal e conquistar a atenção dos leitores portugueses10.

Em 2013, apresentava-se pela primeira vez uma mostra de livros oriundos dos países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste7.

A 87.ª edição da Feira ficaria na história do evento ao abrir as portas no Dia Internacional da Criança, a 1 de junho de 2017, com um programa dedicado aos mais pequenos. Neste ano, a Feira era ainda apresentada como “a maior de sempre”:

  • 602 marcas editoriais participantes (face a 586 em 2016),
  • 286 pavilhões (mais 8 do que no ano anterior),
  • maior espaço ocupado no Parque (três talhões e meio contra os três ocupados em 2016),
  • restauração com mais oferta e mais diversificada (incluindo de comida vegetariana),
  • um fraldário
  • e um “refrescão”, uma zona para os animais de estimação descansarem e beberem água.

No arranque da Feira, a APEL esperava que o número de visitantes chegasse ao meio milhão, ultrapassando os números da edição de 201411. Ter-se-ão realizado mais de mil sessões de autógrafos na edição de 2017 da Feira do Livro12.

Mas houve também novidades tecnológicas: disponibilização de Wi-Fi gratuito em algumas zonas e de uma aplicação móvel para Android e iOS que permitia ao visitante aceder ao Mapa do recinto, à Programação, aos Livros do Dia e ainda acompanhar, em tempo real, todas as atividades e iniciativas do evento13.

Entre a programação desta edição destacaram-se também as Noites de Cinema promovidas pela Cinemateca Portuguesa (exibição de filmes baseados em obras de autores portugueses) 13.

Ter-se-ão realizado mais de mil sessões de autógrafos na edição de 2017 da Feira do Livro12.

Mas essa não seria, realmente, a maior Feira do Livro de sempre. Os números continuariam a crescer e, na edição de 2018, a Feira contava com a presença de 626 marcas editoriais, distribuídas por 294 pavilhões e ocupando 23 mil metros quadrados (mais 3 mil metros quadrados do que em 2017).
A hora de encerramento da Feira de segunda a quinta-feira era antecipada para as 22h00 e, consequentemente, o início da “Hora H” (período de descontos especiais) para as 21h00.
Outra das novidades foi o espaço “selfie”, um local para tirar e partilhar fotografias panorâmicas da cidade de Lisboa14.

Novos recordes eram batidos na 89.ª edição realizada em 2019: mais 32 pavilhões do que em 2018, 25 novos participantes (num total de 138) e 10 novas marcas editoriais (636 ao todo).
Numa das áreas verdes do Parque foi dedicado um novo espaço aos estreantes e a edição era apresentada pela organização como “maior, melhor, mais verde e mais familiar”:

  • 100 mil títulos disponíveis (representando entre 80% a 90% dos livros no mercado na altura,
  • distribuição de 60 mil sacos de papel para diminuir o uso do plástico no evento,
  • criação de um parque extra para estacionamento de bicicletas,
  • três pontos de carregamento para telemóveis (para além do Wi-Fi gratuito nas praças principais e de uma nova aplicação para acompanhar o evento),
  • cedência de dez cadeiras de rodas e cinco andarilhos pela Santa Casa da Misericórdia para facilitar o acesso à Feira a pessoas com mobilidade reduzida15.

Digno também de menção na edição de 2019 foi a iniciativa que a Associação Portugal de Editores e Livreiros (APEL) realizou em parceria com o Banco de Bens Doados, que promoveu a doação de livros novos e usados para entrega a crianças e jovens de várias instituições de solidariedade social no final do evento16.

Em 2019 foi “maior, melhor, mais verde e mais familiar”.

À entrada na segunda década do século XXI, a pandemia de COVID-19 adiaria o início da 90.ª edição da Feira do Livro de Lisboa para a última semana de agosto, mas não causaria mais do que um pequeno retrocesso nos seus números.
Segundo a APEL, a edição de 2020 seria “a segunda maior em 90 anos de história, superando a edição de 2018 em número de pavilhões (310), igualando-a em participantes (117) e aumentando as chancelas presentes (638)”17.

O local do evento manteve-se o Parque Eduardo VII, mas com aumento das áreas de circulação e novas regras impostas pela pandemia:

  • aposta em atividades ao ar livre, redução do número de restaurantes e sem lugares sentados (formato “comprar para levar”),
  • lotação máxima de 3 300 pessoas no recinto,
  • uso de máscara obrigatório,
  • disponibilização de dispensadores de álcool gel,
  • inscrição prévia junto das editoras para participação nas atividades agendadas (apresentações de livros, palestras, workshops e sessões de autógrafos).

Apesar de todas as restrições, foram mais de 800 as atividades que decorreram entre os dias 27 de agosto a 13 de setembro de 2020 na Feira do Livro de Lisboa17.

Apesar de todas as restrições, na Feira do Livro de Lisboa de 2020 decorreram mais de 800 atividades17.

Em 2021 mantinha-se a situação pandémica, pelo que a Feira voltaria a realizar-se entre o final de agosto e a primeira quinzena de setembro. Contudo, os números voltariam a subir face ao ano anterior e a 91.ª edição era referida como a “segunda maior da história”, contando 325 pavilhões, um total de 131 participantes expositores, incluindo 24 novas presenças, e a maior oferta editorial de sempre com cerca de 744 marcas18.

Embora ainda com restrições sanitárias e um limite de lotação máxima de 5 500 pessoas, o certame encerraria com um saldo positivo em termos de vendas19, mesmo com uma afluência de visitantes inferior à dos anos precedentes – 350 mil visitantes20.

Feira do Livro de Lisboa 2022

Chegamos então à 92.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, com a pandemia de COVID-19 a recuar e já sem quaisquer restrições sanitárias. Mantém-se o seu início na última quinta-feira de agosto, agora por motivos de renovação da imagem e modernização dos pavilhões dos expositores.

E os recordes voltam a ser superados em mais uma “maior edição de sempre”:

  • 340 pavilhões,
  • 140 participantes
  • e centenas de marcas editoriais (tantas, que já se lhes perdeu a conta).

A preocupação com a sustentabilidade, evidenciada desde a edição de 2019, torna-se central no evento deste ano. Novos pavilhões, palcos e auditório principal feitos com materiais 100% recicláveis, plataforma de bicicletas GIRA como transporte oficial da Feira, melhoria da acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida21 e continuidade da iniciativa “Doe os seus Livros” em parceria com o Banco de Bens Doados.

Todo o conceito da Feira foi alterado para que a sua pegada ecológica na cidade seja menor, “com níveis significativamente inferiores de poluição atmosférica, visual e sonora” 22, promovendo a reciclagem, a reutilização de materiais e a redução do consumo elétrico. Mas espera-se uma adesão igual ou superior aos anos pré-pandemia21.

Em 2022, a FLL decorrerá no local a que todos já nos habituámos, o Parque Eduardo VII, entre 25 de agosto e 11 de setembro.

De resto, é novamente prometida a vasta oferta que transformou a Feira do Livro de Lisboa num evento imperdível e que vem atraindo um número crescente de participantes e visitantes, ano após ano:

  • grande oferta de livros a preços convidativos;
  • espaços de restauração, lazer e convívio;
  • uma programação cultural diversificada com autores nacionais e internacionais;
  • apresentações, debates, lançamentos, mesas-redondas, sessões de autógrafos;
  • entregas de prémios e outras celebrações centradas no livro.

A Feira do Livro de Lisboa 2022 conta ainda com a Ucrânia como país de honra convidado, com um stand gratuito dedicado ao país.

A Feira do Livro tornou-se indissociável da cidade de Lisboa e aproxima-se a passos largos do seu 100.º aniversário. Sobreviveu à ditadura, às guerras que assolaram Portugal e a Europa, à revolução de 1974, às crises económicas e, agora, à pandemia da COVID-19.

A Universidade Católica Editora (UCE) na Feira do Livro de Lisboa

A presença na Feira do Livro de Lisboa é, invariavelmente, o evento que marca o ano de trabalho da UCE, pela responsabilidade, pelo esforço que representa para a equipa e por toda a logística que implica. O que acontece desde 2008, ano em que estivemos presentes pela primeira vez com um pavilhão individual.

Desde então, faltámos apenas uma vez, em 2020, porque a alteração da data de realização da FLL, devido à pandemia por COVID-19, não nos permitiu a reorganização da equipa de trabalho em tempo útil. Optámos então por canalizar os recursos para a execução de um novo site com loja online e estruturar a nossa estratégia de marketing.

Em 2021 regressámos à feira com um saldo muito positivo e em 2022 estaremos presentes com dois pavilhões — B86 e B88 (do lado direito de quem desce) — no Parque Eduardo VII, entre 25 de agosto e 11 de setembro.

Para além da disponibilização de todo o nosso catálogo editorial, promoveremos sessões de autógrafos e debates.

Aceda à página EVENTOS no site da UCE para acompanhar a nossa agenda. E no nosso canal no YouTube encontra gravações dos debates realizados na FLL de 2021, assim como diversos vídeos das feiras de 2012, 20132014 e 2015. No Facebook encontra os vídeos das FLL de 2018 e de 2019.

Esperamos por si!

Alguns números sobre a Feira do Livro de Lisboa

Edição Mês de abertura Ano Local N.º de pavilhões
1.ª Maio 1931 Rossio 19
10.ª Maio 1940 Av. da Liberdade 33
34.ª Maio 1964 Av. da Liberdade 50
47.ª Maio 1977 Av. da Liberdade 86
50.ª Maio 1980 Parque Eduardo VII 100
67.ª Maio 1997 Parque Eduardo VII 150
81.ª Abril 2011 Parque Eduardo VII 240
87.ª Junho 2017 Parque Eduardo VII 286
90.ª Agosto 2020 Parque Eduardo VII 310
92.ª Agosto 2022 Parque Eduardo VII 340
Algumas curiosidades sobre a Feira do Livro de Lisboa

Em 1982, Sua Santidade o Papa João Paulo II visitou Portugal, tendo escolhido o Parque Eduardo VII para realização de uma missa campal no dia 13 de maio. Por esse motivo, a 52.ª edição da Feira do Livro de Lisboa “foi montada em tempo recorde: treze dias, contra os habituais trinta1.

Em 1988 comemorava-se o centenário do nascimento de Fernando Pessoa (Lisboa, Mártires, 13 de junho de 1888 – Lisboa, Santa Catarina, 30 de novembro de 1935), o que justificou o alargamento do período de duração da Feira do Livro de Lisboa.

No decorrer da 78.ª Feira do Livro, em 2008, foi realizado um inquérito de satisfação aos visitantes e aos participantes destinado “a obter respostas que permitissem levar ao desenvolvimento de um processo de renovação do certame”1 a partir do ano seguinte.

A Feira do Livro de Lisboa de 2023 retomará o calendário habitual, ou seja, decorrerá entre os últimos dias de maio e a segunda semana de junho23.

1 História da Feira do Livro, APEL
2 https://restosdecoleccao.blogspot.com/2020/12/feira-de-agosto-em-lisboa.html
https://files.dre.pt/1s/1918/04/06700/03350335.pdf
https://bibvirtual.blogs.sapo.pt/45808.html
5 https://www.researchgate.net/publication/356471272_Dinamicas_do_sector_do_livro_em_Portugal_Modernizacao_das_Feiras_do_Livro_Lisboa_e_Porto_2009_e_recomposicao_do_associativismo_editorial_e_livreiro
6 https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/editores_e_livreiros_portugueses_unem_se_apoacutes_dez_anos_de_cisatildeo
7 https://www.uccla.pt/noticias/feira-do-livro-de-lisboa-2013
8 https://ionline.sapo.pt/artigo/298716/feira-do-livro-de-lisboa-2014-com-531605-visitantes-mais-21-que-em-2013-?seccao=isAdmin_i
9 http://www.cosmichouse.tziki.net/feira-do-livro-lisboa-2015/
10 https://www.dn.pt/artes/autores-estrangeiros-disputam-vendas-na-feira-do-livro-5193419.html
11 https://observador.pt/2017/05/23/a-feira-do-livro-de-lisboa-esta-maior-do-que-nunca/
12 https://www.dn.pt/artes/feira-do-livro-de-lisboa-cresce-para-os-lados-em-2018-8569891.html
13 https://www.maxima.pt/atual/detalhe/a-feira-do-livro-de-lisboa-esta-a-chegar-e-vai-ser-a-maior-de-sempre
14 https://eco.sapo.pt/2018/05/21/feira-do-livro-de-lisboa-2018-com-mais-pavilhoes-editoras-e-espaco/
15 https://observador.pt/2019/05/22/feira-do-livro-de-lisboa-continua-a-crescer-esta-maior-melhor-e-mais-verde/ 16 https://www.gqportugal.pt/feira-do-livro-de-lisboa-2019
17 https://visao.sapo.pt/visaose7e/sair/2020-08-25-como-vai-ser-a-90a-edicao-da-feira-do-livro-de-lisboa/
18 https://www.timeout.pt/lisboa/pt/coisas-para-fazer/guia-para-nao-se-perder-na-feira-do-livro-de-lisboa
19 https://www.publico.pt/2020/09/15/culturaipsilon/noticia/ano-tragico-sector-feiras-livro-lisboa-porto-superaram-expectativas-1931690
20 https://observador.pt/2022/05/07/feira-do-livro-de-lisboa-no-parque-eduardo-vii-entre-25-de-agosto-e-11-de-setembro/
21 https://www.dn.pt/cultura/feira-do-livro-de-lisboa-regressa-ao-parque-eduardo-vii-com-um-novo-conceito-15034016.html
22 https://echoboomer.pt/feira-do-livro-de-lisboa-novo-conceito-2022/
23 https://pt.wikipedia.org/wiki/Feira_do_Livro_de_Lisboa

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