A PROPOSTA DA ESPERANÇA CRISTÃ HOJE

O contributo de José-Román Flecha

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Overview

Enquanto categoria ética, a esperança assume-se como um elemento decisivo e estruturante que impele o ser humano ao desejo de renovação, levando-o a agir, a questionar-se e a reestruturar-se enquanto indivíduo.

É a esperança que configura a nossa entidade, que nos permite superar dificuldades, descobrir e construir novos caminhos e diferentes perceções da realidade. Esperar não é, portanto, uma atitude de otimismo perante o futuro; é, antes, uma atitude indagadora e transfiguradora do presente, perspetivando- se, já no presente, um futuro que se espera alcançar.

A novidade desta obra consiste precisamente em olhar a esperança como sentido, estilo e impulso para a regeneração da proposta moral. Alicerçado em algumas categorias da moral fundamental, o nosso estudo pretende ser fonte de inspiração para a transformação do ser e do agir do crente.

Índice

Siglas e abreviaturas

Introdução geral

CAPÍTULO I

A redescoberta da spes no século xx 

Introdução 

1. A filosofia da esperança 

1.1. Uma hermenêutica da esperança em Ernest Bloch 

1.1.1. Das Prinzip Hoffnung 

1.1.2. A utopia concreta como docta spes 

1.2. Algumas das chaves da filosofia da esperança em Gabriel Marcel 

1.2.1. Tópicos para uma fenomenologia da esperança 

1.2.2. A esperança como resposta iluminadora às objeções do presente 

1.2.3. Uma brecha transcendente na esperança: o “Tu” absoluto 

2. O resgate da esperança na teologia 

2.1. A esperança na teologia moltmanniana 

2.1.1. A esperança como princípio arquitetónico da teologia de Moltmann 

2.1.2. A esperança da fé: uma analogia criativa

2.1.3. Esperança e moral cristã: compromisso com o presente e abertura para o futuro

2.2. O tema da esperança na visão teológica alfariana

2.2.1. A especificidade e evolução da esperança na perspetiva de Juan Alfaro

2.2.2. O “tempo” da esperança: o “já” e o “ainda não” 

2.2.3. Uma ética da esperança 

Conclusão

CAPÍTULO II

A valorização da esperança na teologia flechiana 

Introdução 

1. José-Román Flecha: o autor e a obra 

1.1. Um percurso pessoal inspirado pela esperança

1.1.1. Vida esperançosa: um sonho desde o princípio 

1.1.2. Roma: o nascimento da moral flechiana da esperança 

1.2. A proposta teológico-moral de José-Román Flecha 

1.2.1. A aliança de Deus, fundamento bíblico da moral 

1.2.2. Uma ética dialógica: o caminho da moral 

1.2.3. A esperança como “bússola”: o horizonte da moral 

2. Centralidade e características da esperança bíblica 

2.1. Alguns tópicos do dinamismo da esperança no AT 

2.1.1. A tridimensionalidade da esperança 

2.1.2. Itinerário do crente no Deus das promessas

2.1.3. O anúncio dos Profetas: luta pelas autênticas esperanças 

2.2. Jesus, o Profeta da esperança 

2.2.1. A realização da Esperança de Israel 

2.2.2. Jesus Cristo: o horizonte da nossa espera 

2.3. A esperança no âmago do pensamento paulino 

2.3.1. A ressurreição de Jesus como fundamento 

2.3.2. A esperança e a vida cristã 

2.3.3. Uma moral das virtudes teologais 

3. A esperança como categoria interpretativa da moral fundamental flechiana 

3.1. A responsabilidade que brota da esperança 

3.1.1. O homem enquanto agente do comportamento moral 

3.1.2. O desígnio da liberdade responsável 

3.1.3. Responsabilidade moral concreta e esperança agónica 

3.2. Atos e atitudes: a sabedoria esperançosa 

3.2.1. Os atos morais como indicadores do “Kairós” de Deus

3.2.2. A relevância da atitude moral 

3.3. Lei e consciência moral: um espaço para a utopia 358

3.3.1. A complexa realidade da lei 

3.3.2. A perceção da consciência moral fundada na esperança: alguns pressupostos 

3.3.3. A consciência moral enquanto “espaço para a esperança”: juízo prospetivo e virtuoso

3.4. Pecado e conversão: da renúncia à constância na esperança 

3.4.1. As coordenadas antropológicas do pecado 

3.4.2. O pecado como frustração da esperança 

3.4.3. A conversão no panorama da espera: a dialética entre o ideal da virtude e a sua concretização 

Conclusão

 

CAPÍTULO III

A esperança como sentido, estilo e impulso para regeneração

da proposta da moral fundamental 

Introdução 

1. A esperança na moral fundamental e a moral fundamental da esperança: dimensões de uma espera significante 

1.1. Dimensão teologal: uma esperança que inspira a peregrinação 

1.2. A dimensão histórica como aprendizagem a esperar e co-esperar: âmbitos essenciais para uma moral da esperança

1.3. Dimensão existencial: diz-me o que esperas, dir-te-ei como proceder 

1.4. Dimensão moral: uma ética de fronteira fundada na esperança 

2. Ser esperança: a moral fundamental promotora de um “estilo esperançoso” 

2.1. Liberdade esperançosa: busca permanente do bem 

2.2. Consciência: eco esperançoso da voz do Espírito 

2.3. Responsabilidade: o conteúdo de uma esperança em ato 

2.4. Estilo misericordioso: o excesso de dom na espera de Jesus 

3. Agir com esperança: gerar e curar como paradigma da ação moral esperançosa

3.1. A esperança enquanto gestação criativa e utópica: do aguardar à ação esperançosa

3.2. A cura como epifania do agir com esperança 

3.2.1. Acompanhar: auscultar com esperança 

3.2.2. Discernir: apelo aos bens da espera 

3.2.3. Integrar: a cura lograda pela espera 

Conclusão 

Conclusão Geral 

Bibliografia 

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Detalhes do produto
9789725409381

Ficha de dados

ISBN
9789725409381
Data
05-2023
Edição
Editora
UCP Editora
Páginas
644
Dimensões
230 x 160 mm
Tipo de produto
Livro
Idioma
Português
Coleção
Biblioteca de Investigação
Classificação temática
Teologia » Teologia Sistemática
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