REDENÇÃO E ESCATOLOGIA - VOL. III - TOMO 3

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Overview

O terceiro volume de Redenção e Escatologia contém a investigação realizada no âmbito de um projeto interdisciplinar sobre os temas da salvação do homem e da consumação do mundo na cultura portuguesa

da contemporaneidade.

A reflexão do terceiro tomo destaca o inconformismo dos nossos escritores com a ordem social e religiosa de uma época de antagonismo e conflito entre a fé e a ciência, a espiritualidade e a racionalidade, que inclui a denúncia dos males morais da Igreja e do poder político e inclui a justificação pelas opções do monoteísmo cristão, do politeísmo pagão, do ateísmo, do deísmo, do agnosticismo ou do panteísmo.

Apresenta a importância da linguagem poética na experiência da espiritualidade, como meio adequado para dizer a relação do homem com Deus, que já não surge de modo objetivo e evidente, sob as formas dogmáticas de fideísmo ou sob as formas míticas e teosóficas de absoluta imanência, mas apenas se vislumbra na ausência mistérica de uma silenciosa presença.

V PARTE
REDENÇÃO E ESCATOLOGIA NAS ARTES LITERÁRIAS E VISUAIS DA CULTURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA
Introdução – Desejo de imortalidade e o silêncio de Deus na arte contemporânea portuguesa
A. Pintura, Arquitetura e Escultura: das representações teístas cristãs do neo-clássico ao sincretismo gnóstico e esotérico do simbolismo romântico e modernista
B. A arte narrativa: do realismo-naturalista ao idealismo romântico e ao simbolismo modernista, sob o signo neoplatónico da espiritualidade deísta e panenteísta
C. A arte poética: do romantismo ao simbolismo e do modernismo à atualidade, sob o paradoxo espiritual da presença ausente do divino

CAPÍTULO NONO
INFERNO E PARAÍSO NA ARQUITETURA, ESCULTURA E PINTURA DO CLASSICISMO AO ROMANTISMO E DO NATURALISMO AO SIMBOLISMO
9.1. Bom Jesus do Monte, em Braga: a redenção ao vivo e a escatologia certa
9.2. União Radical das Estéticas Clássica e Romântica a propósito da obra de Domingos Sequeira
9.2.1. Propósito
9.2.2. Pródromo
9.2.3. Domingos Sequeira entre estéticas
9.2.4. Possibilidade Resolutiva
9.2.5. Arte Objetiva/Conclusão
9.3. Do Romantismo ao Naturalismo – Arquitetura e Escultura
9.3.1. Serra de Sintra: Os ventos românticos em Portugal
9.3.2. Bussaco: Do Monte Carmelo ao nacionalismo português
9.3.3. De regresso a Sintra: o revivalismo burguês da Regaleira
9.3.4. Escultura de vulto, do edificado ao monumento
9.3.5. Da Redenção e da Escatologia na Arquitetura e na Escultura Romântica e Naturalista
9.4. Escultura em Soares dos Reis e Teixeira Lopes
9.4.1. Introdução
9.4.2. António Soares dos Reis
9.4.3. António Teixeira Lopes
9.4.4. Conclusão
9.5. Imagens da Santíssima Trindade, a Redenção e a Visão Beatífica em Portugal, na Idade Contemporânea
9.5.1. Trindades ‘bíblicas’ compósitas
9.5.1.A. A representação mais usual: Dois homens e uma pomba
9.5.1.A.1 Representação horizontal: Trindade do Saltério
9.5.1.A.1 a) Trindade do Saltério e Visão beatífica
9.5.1.A.1 b) A Trindade do Saltério e a Virgem Maria
9.5.1.A.1 c) Trindade do Saltério, simples
9.5.1.A.2 Representação vertical ou oblíqua
9.5.1.A.2.1 Trinitarização de cenas com Cristo e a Igreja
9.5.1.A.2.1.a) Batismo de Cristo
9.5.1.A.2.1.b) Virgem com o Menino e as Almas
9.5.1.A.2.1.c) Nascimento de Cristo
9.5.1.A.2.1.d) Jubileu de 2000 e Ascensão
9.5.1.A.2.1.e) Elevação da Hóstia consagrada
9.5.1. A.2.2. Patérnitas
9.5.1.A.2.3. A Trindade redentora ou Trono da Graça cruciforme
9.5.1.A.2.4. A Trindade sofredora ou Compassio Patris
9.5.1.A.2.5. O retrato da Beata Alexandrina de Balasar
9.5.1.B. Outras representações zoomórficas
9.5.1.B.1. Combinação Homem, Pomba e Cordeiro
9.5.1.B.2. Combinação Mão(s)/braço(s), Pomba e Cordeiro
9.5.1.B.3. Combinação Mão, Pomba e Cristo
9.5.2. Representações geométricas
9.5.2.A. Sob o signo do triângulo
9.5.2.B. Scutum Fidei, circunferências entrelaçadas e cartelas
9.5.2.C. Representações mistas
9.5.2.C.1. Tetragrama, línguas de fogo e Cristo
9.5.2.C.2. Mãos, língua de fogo e chrísmon
9.5.2.C.3. Olho, cruz e pomba
9.5.3. Regresso da Trindade triândrica
9.5.4. Igrejas dedicadas à Santíssima Trindade
9.5.5. Abertura final
9.6. António Carneiro, o poeta da Alma
9.6.1. Apontamentos biográficos do pintor António Carneiro (1872-1930)
9.6.2. António Carneiro, o pintor simbolista e da alma
9.6.3. A pintura Ecce Homo
9.6.4. Os três painéis d’A Vida
9.6.5. Considerações Finais
9.7. O sentido do religioso em Amadeo de Souza-Cardoso
9.7.7. Procissão
9.7.2. A um Deus ancestral
9.7.3. O Cristo popular
9.7.4. Sentido do religioso
9.7.5. Conclusão
9.8. O voo colossal de um inferno a arder: Frizos de José de Almada-Negreiros
9.8.1. Primeiro andamento: “Estava desabitada a cabeça de Portugal”
9.8.2. Segundo andamento: Ser cada um a única fortuna deste mundo
9.8.3. Último andamento: A ação violenta da criação poética
9.9. Lima de Freitas – o labirinto e a mandorla
9.10. João José de Sousa Araújo: o artista inspirado pela fé
9.10.1. Apontamentos biográficos de João Araújo
9.10.2. José Araújo, o pintor de Maria
9.10.3. O símbolo da Última Ceia num mural de José Araújo
9.10.4. Apontamentos sobre a origem da devoção do Sagrado Coração
9.10.5. O nascimento do culto ao Sagrado Coração de Jesus
9.10.6. A pintura do Sagrado Coração de Sousa Araújo e a visão da freira santa

CAPÍTULO DÉCIMO
MORTE E IMORTALIDADE NA NARRATIVA E NO ENSAIO DO ROMANTISMO AO MODERNISMO
10.1. O romantismo religioso e neoplatónico de Almeida Garrett
10.2. A dimensão redentora da divindade de Jesus em Camilo Castelo Branco
10.2.1. O drama de uma existência religiosa
10.2.2. O realismo romântico de Camilo na cultura portuguesa burguesa iluminista do século XIX
10.2.3. A relação entre a fé e a razão na adesão à Revelação
10.2.4. O carácter redentor do acesso à divindade de Jesus de Nazaré por via fideísta e apologeta
10.3. A morte e a ressurreição em «A Cidade e as Serras» de Eça de Queiroz
10.3.1. Introdução
10.3.2. A jacíntica odisseia
10.3.3. O absoluto do movimento é a diferença
10.3.4. É assim. É ficar ou não ficar.
10.3.5. A cidade e as serras são o que a nossa inteligência delas fizer.
10.4. Deus a respirar: As Explorações Metafísicas de João da Rocha (1868-1921)
10.4.1. Um Enigma Editorial
10.4.2. Textos Teoréticos
10.4.3. O Projeto das Memórias de um “Médium”
10.4.4. Vislumbres de uma Cosmologia Metafísica
10.4.5. Redenção e Felicidade
10.5. Esperança e redenção em Francisco Costa a partir dos Diálogos Morais
10.6. José Régio: um «homem religioso» em diálogo com Deus
10.7. Sobre a genialidade e a liberdade em João Gaspar Simões
10.8. A noção de «criacionismo irracionalista» na estética modernista de Adolfo Casais Monteiro
10.8.1. Uma existência poética pela atenção ao dinamismo criador da vida
10.8.2. A criação poética como ato de revelação da realidade essencial do homem e do mundo
10.8.3. O «criacionismo irracionalista» da obra de arte
10.8.4. A inquietação como fonte da inspiração criadora na poesia moderna
10.9. Apofatismo escatológico de Vergílio Ferreira
10.9.1. Enquadramento antropológico
10.9.2. Esperança e Transcendência
10.9.3. Esperança e Morte
10.9.4. Uma filosofia da Esperança
10.10. A Espiritualidade crítica em José Saramago
10.11. A escatologia imanente do Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago
10.11.1. Introdução
10.11.2. O potencial gnosiológico da ficção
10.11.2.1. A desconfiança em relação à ficção
10.11.2.2. Escatologia da ficção
10.11.3. A relação de Saramago com a religião
10.11.4. A «teologia » do Ensaio sobre a Cegueira: imagens de uma escatologia imanente
10.11.4.1. Apresentação do romance
10.11.4.2. Escatologia saramaguiana
10.11.5. Considerações finais

CAPÍTULO DÉCIMO PRIMEIRO
O SILÊNCIO DE DEUS NA POESIA DO ROMANTISMO AO SIMBOLISMO E DO MODERNISMO À ATUALIDADE
11.1. «É Deus que ao céu te chama». Leitura escatológica da poesia de João de Deus
11.1.1. Poesia e escatologia
11.1.2. O regresso dos «novíssimos» no Romantismo
11.1.3. Vida, morte e eternidade em João de Deus
11.1.3.1. Na origem o amor: um otimismo cósmico
11.1.3.2. O efémero dramático e mortal da vida
11.1.3.3. A esperança na vida eterna
11.1.3.4. O Céu, a plenitude do gozo
11.1.4. Conclusão
11.2. António Nobre visto por Leonardo Coimbra. Uma leitura criacionista de uma poética da Saudade
11.2.1. Introdução
11.2.2. Poesia e Filosofia ou “o poder criador do pensamento”
11.2.3. A poética de António Nobre – breve síntese
11.2.4. António Nobre segundo Leonardo Coimbra – uma leitura criacionista da poética de Anto
11.2.5. Síntese conclusiva
11.3. A saudade da terra do paraíso na poesia religiosa de António Correia de Oliveira
11.3.1. A saudade da terra do Paraíso
11.3.2. A Graça da Criação
11.3.3. A Glória da vida
11.3.4. A Dor da paixão e morte
11.3.5. A Graça do regresso ao Paraíso Celestial
11.4. Afonso Lopes Vieira: o percurso do apaziguamento – de Conto do Natal (1905) a Santo António. Jornada do Centenário (1932)
11.5. A questão do mistério de Deus na poesia metafísica de Fernando Pessoa ortónimo
11.5.1. Uma vida de inquietação metafísica na procura de conciliação entre a inteligência e a emoção
11.5.2. Uma viagem poética dramática na procura de sentido para o mistério da Vida
11.5.3. A «nova poesia portuguesa» do «transcendentalismo panteísta» no ambiente espiritual da Renascença Portuguesa
11.5.4. A estética sensacionista neopagã de «sentir tudo de todas as maneiras» e o Mistério do Além-Deus
11.6. Mário de Sa‑Carneiro e o Movimento do Orpheu
11.7. Mário Beirão: Quando o Homem mata o Poeta
11.8. Sobe‑me na alma, que ando a procurar‑te – uma leitura de O Pão e a Culpa de Vitorino Nemésio
11.9. Saudades do céu. Sobre o rumor da transcendência na poesia de Guilherme de Faria
11.9.1. Um rapaz raro
11.9.2. Uma terra de poetas e um povo de suicidas
11.9.3. Na mão de Deus
11.10. «Querem o céu (…) e, se estivessem lá, queriam a terra»: escatologia e redenção em Miguel Torga
11.11. Ícaro nos nossos Braços. Breve passagem pelas praias imateriais de Ruy Cinatti
11.11.1. Proémio – A morte inaugural
11.11.2. Não conhece Deus os meus caminhos e não conta todos os meus passos? (Job 31:4)
11.11.3. Mas dizei uma só palavra (Mt 8:8) 584
11.11.4. Epílogo – Vide cor meum
11.12. Erotismo e escatologia: inquirições senianas
11.13. Acreditar por sobre o abismo. Escatologia e redenção na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen
11.14. A Redenção à luz da obra de Natália Correia
11.15. António Ramos Rosa: a redenção da cisão entre o homem e o Universo pela palavra poética
11.16. “Terror sentido beleza”: imagens do apocalipse na poética herbertiana
11.16.1. O caos e Deus
11.16.2. A quebra dos selos e a revelação
11.16.3. Terror sentido beleza: contributos para uma escatologia da palavra
11.16.4. «Batismo novo»: nova Jerusalém
11.16.5. Como conclusão
11.17. Obra de Ruy Belo: Uma problematização existencial, «segundo os modos de poesia»
11.17.1. Introdução
11.17.2. A progressiva ilimitação das configurações de Deus
11.17.3. Duas considerações finais
11.18. Casimiro de Brito: a redenção do dualismo racionalista pelo silêncio unificador do haiku
11.19. Sonhos de plenitude e encantamento – opúsculo sobre o pensamento poético‑pedagógico de Sebastião da Gama
11.19.1. Uma nótula introdutória – com algumas ressalvas hermenêuticas
11.19.2. Início da subida a uma «Serra» que se volve «Mãe»
11.19.3. Telos e outras ressonâncias em «A Serra‑Mãe»
11.19.4. O «Diário» – o fazer pedagógico do ser poético
11.19.5. Alguns – poucos – apontamentos finais
11.20. O apocalíptico como tom e linguagem em José Augusto Mourão
11.21. Um modo de te amar dentro do tempo. Sobre a saudade de Deus na poesia de Daniel Faria.
11.21.1. 1.º dia – Porque pressinto que posso ouvir‑te
11.21.2. 2.º dia – A semente está poisada no lugar de padecer
11.21.3. 3.º dia – Canso‑me como o degrau onde o homem hesita
11.21.4. 4.º dia – Estou a um palmo do teu silêncio e alteio o silêncio
111.21.5. 5.º dia – Com a noite em minhas mãos para ter luz
11.21.6. 6.º dia – Escolhi a morte para ficar contigo
11.21.7. 7.º dia – Quando como no princípio a manhã se abeira
11.21.8. 8.º dia – Eu toco na sombra da magnólia como se pegasse na tua mão
11.22. A poética do silêncio e da sede de Deus em José Tolentino Mendonça
11.22.1. A sabedoria da arte poética
11.22.2. O carácter poético do discurso teológico sobre o silêncio misterioso de Deus
11.22.3. A arte como experiência da beleza e da bondade do mundo e a poética da esperança na redenção cósmica
11.23. A Esperança do Paraíso na razão poética de José Carlos Francisco Pereira
11.23.1. Introdução: a luz noturna da razão poética
11.23.2. A experiência estética atemática e a sua comunicação trans‑conceptual
11.23.3. A distinção entre a estética neo‑racionalista de António Sérgio e a estética simbolista de Teixeira de Pascoaes
11.23.4. A realidade atualiza‑se no sentimento como fruição estética
11.23.5. A luz noturna do conhecimento invisível da razão poética que revela a esperança do Paraíso
11.23.6. A vida do Paraíso no abraço da terra e do céu, da matéria e do espírito, do humano e do divino
11.23.7. A beleza natural e a beleza da criação artística como símbolos da Beleza incriada de Deus
11.23.8. A arte como manifestação da presença divina e como meio da redenção integral do Mundo
11.24. O (trans)nacionalismo místico na poética da revista Nova Águia
11.25. Ecumenismo espiritual na poética da Revista Nova Águia
11.25.1. A manifestação poética da realidade no tempo histórico da incerteza metafísica
11.25.2. A poética litúrgica e politeísta da espiritualidade druídica lusitana
11.25.3. A poética panteísta budista da libertação do desejo e do sofrimento para o amor do Nada que é Tudo
11.25.4. A poética do patriotismo ou transnacionalismo místico e do sincretismo religioso
11.25.5. Poética teísta hebraica da libertação para o paraíso
terreno e para a transcendência de Deus
11.25.6. Poética teísta islâmica da libertação para o Paraíso Celestial
11.25.7. Poética metafísica teísta cristã da manifestação imanente de Deus transcendente e da libertação para a redenção integral do Universo
11.25.8. Poética ateia e agnóstica realista, experimentalista e surrealista da libertação para a ordem fraterna da justiça social

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Ficha de dados

ISBN
9789725408285
Data
07-2022
Edição
Editora
UCE
Páginas
792
Tipo de produto
eBook
Idioma
Português
Coleção
Biblioteca de Investigação
Classificação temática
Artes e Humanidades » Arte Religiosa
URL_eBook
https://www.leyaonline.com/pt/livros/ciencias-sociais-e-humanas/filosofia/redencao-e-escatologia-ebook/
Coord./Org.
Coordenação: Samuel Dimas | Renato Epifânio | Luís Lóia | António Martins
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