Agradecemos a Tiago de Quadros Esteves o excelente trabalho que dedicou à obra de Alister E. McGrath, autor relevante no que respeita ao diálogo entre teologia e ciência, tema que tanto importa a nível académico como no tocante à nossa vida, se a quisermos compreender com maior profundidade e alcance.
Dom Manuel Clemente
Cardeal-Patriarca de Lisboa
Tiago de Quadros Esteves oferece-nos uma introdução rigorosa, atualizada e acutilante à problemática da relação entre teologia e ciência. Trata-se de uma leitura inédita no contexto português, indispensável para todos os leitores interessados num dos mais importantes debates da cultura contemporânea.
Bruno Nobre, SJ
Doutorado em Física e Professor de Filosofia na Universidade Católica Portuguesa
Índice
Introdução
CAPÍTULO I
Mapeamento de interações entre teologia e ciência: um estado da arte
1.1. «Que tem Jerusalém que ver com Atenas?»: A ideia de conflito entre teologia e ciência
1.1.1. O caso Galileu Galilei: um (des)encontro entre teologia e ciência
1.1.2. Charles Darwin: a evolução das espécies e a teologia criacionista
1.1.3. Historiografia da ciência: formalização da tese de «conflito»
1.1.4. A tese de «conflito» hoje: os «quatro cavaleiros do novo ateísmo»
1.2. Independência e autonomia metodológica entre teologia e ciência
1.3. A construção de pontes entre dois saberes, ou uma teologia e ciência em diálogo
1.3.1. Karl Rahner: Diálogo antropológico-transcendental 50
1.3.2. Joseph Ratzinger/Bento XVI: Complementaridade entre teologia e ciência
1.3.3. Thomas F. Torrance: Distinção ontológica criação-criador
1.3.4. Bernard Lonergan: O ser como meta de conhecimento
1.3.5. John Polkinghorne: Realismo científico e teológico
1.3.6. Peter Harrison: Diferenciação de mapas de linguagem
1.4. «Entre Cila e Caríbdis»: caminhos de integração entre teologia e ciência
1.4.1. O papel da «teologia natural» no diálogo teologia-ciência
1.4.2. Desbravando novos horizontes numa «teologia da natureza»
CAPÍTULO II
A Interface Teologia-Ciência na Trilogia
A Scientific Theology de Alister E. McGrath
2.1. Uma exploração do conceito de Natureza em A Scientific Theology 1: Nature
2.1.1. O conceito de natureza na sua pluralidade semântica
2.1.2. A natureza como criação divina
2.2. Uma epistemologia de substrato realista em A Scientific Theology 2: Reality
2.2.1. Breve análise de questões epistemológicas
2.2.2. A importância epistemológica de uma tradição
2.2.3. O «Realismo Crítico» como suporte epistemológico
2.3. A formulação teorética como aproximação à realidade na ciência e na teologia em A Scientific Theology 3: Theory
2.3.1. A teologia científica e a analogia
2.3.2. A importância da «explicação» numa teologia científica
2.3.3. Modelos para o entendimento do processo teorético na teologia
2.3.4. A teologia científica e o lugar da metafísica
CAPÍTULO III
Esquematizando uma Teologia Científica: alcances e limites da proposta de Alister McGrath
3.1. Sistematização da trilogia A Scientific Theology em cinco eixos
3.1.1. Diálogo como éthos teológico de Alister McGrath
3.1.2. Criação divina e conceito(s) de natureza
3.1.3. Teologia natural numa «nova» abordagem
3.1.4. Realismo crítico nas ciências naturais e na teologia
3.1.5. Teoria como um modelo da realidade
3.2. Análise das críticas feitas à trilogia A Scientific Theology
3.2.1. Alcances apontados à trilogia de McGrath
3.2.2. Limites apontados à trilogia de McGrath
Conclusão
Bibliografia
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