"Esta obra oferece uma proposta pastoral denominada «integrada», que abandona a organização por setores e a lógica do , para abrir caminho a uma ação eclesial mais integradora do que compartimentada, mais intergeracional do que setorial, mais personalizadora do que institucional.Numa sociedade em transformação, num contexto demográfico envelhecido e num ambiente eclesial em devir, a pastoral integrada segue a preocupação antropológica e persegue a urgência da eclesiologia de comunhão, insiste numa atuação em rede e persiste na sinodalidade."
"Índice GeralAbreviaturas Prefácio de D. António Couto, Bispo de LamegoIntrodução I PARTEA presença de Deus nos caminhos dos homensAnálise de uma realidade envelhecida Capítulo IAnálise sociológica e antropológica 1. Portugal: um país com a tendência demográfica invertida 1.1. Um dos países com a taxa de natalidade mais baixa do mundo 1.2. Desertificação e pobreza das regiões rurais 1.3. Efeitos do acentuado envelhecimento 1.4. Perspetivas demográficas para os próximos decénios 2. Panorama da população da diocese de Lamego 2.1. Distribuição da população pelo território da diocese 2.2. Sinais de decréscimo populacional 2.3. Desafios de uma diocese envelhecida 3. O ancião na sociedade atual 3.1. Compreensão e autocompreensão da velhice 3.2. Relações sociais e relações familiares 3.3. Proximidade do fim: gratidão ou inconformismo? Capítulo IIAnálise religiosa e eclesial 1. Desertificação demográfica – Desertificação religiosa 1.1. Fragmentação das estruturas humanas, sociais e eclesiais 1.2. (Re)Configuração da comunidade paroquial 1.3. Preponderância débil dos ministérios laicais 2. A dimensão religiosa numa diocese envelhecida 2.1. Forte incidência da piedade popular 2.2. Vivência quase «comercial» dos sacramentos 2.3. Acentuada sectorialidade da pastoral 3. Leitura teológica de uma realidade humana de fronteira 3.1. Presença eclesial no culminar da vida 3.2. Solidão: oportunidade e desafio 3.3. Ancianidade: uma realidade aceite como convertidaII PARTEPonto de encontro entre o humano e o divinoFundamentação teológica da pastoral integradaCapítulo IIIA pessoa no coração de toda a ação pastoral 1. Crise de humanidade ou Humanidade em crise? 1.1. O homem hodierno em contexto de efervescente mudança 1.2. Responsabilidade fraterna e eclesial para com a pessoa 1.3. Tornar-se humano para ser salvo. Tornar-se homem para ser santo 2. Centralidade da pessoa na pastoral integrada 2.1. A questão antropológica como eixo central da Teologia Pastoral2.2. A pessoa como sujeito e destinatário de toda a ação pastoral 2.3. Testemunhar uma visão positiva do homem 2.4. O «sim» do homem, como resposta ao «Sim» de Deus 3. Dimensão escatológica mais presente na ancianidade 3.1. Conceção bíblica da velhice e da pessoa idosa 3.2. Ancianidade: um presente entre o passado e o futuro 3.3. Velhice: o limite que não limita Capítulo IVEclesiologia de comunhão: espinha dorsal da pastoral integrada 1. Justificação bíblica da comunhão 1.1. A «aliança» como sinal de comunhão no Antigo Testamento 1.2. Fundamentação neotestamentária da comunhão eclesial 2. O panorama eclesiológico antes e depois do Concílio Vaticano II 2.1. Os impulsos pré-conciliares 2.2. Diretrizes eclesiológicas decorrentes do Concílio Vaticano II 2.3. O Sínodo extraordinário dos bispos – 1985 3. O contacto divino-humano como sentido da experiência eclesial 3.1. Comunhão trinitária como fonte da comunhão eclesial 3.2. Homem e Deus em busca recíproca 3.3. O tempo e as circunstâncias atuais como lugar teológico de comunhão III PARTEO peregrinar do Homem nos caminhos de DeusProposta de pastoral integrada, em contexto de envelhecimento Capítulo VAs propostas e os desafios 1. Definição e contornos da pastoral integrada 1.1. Unidade da pastoral – Unidade da pessoa 1.2. A colaboração de muitos e a corresponsabilidade de todos 1.3. Sinodalidade: partida, caminho e meta da pastoral integrada 2. Diretrizes para uma pastoral diocesana integrada 2.1. Unidade visível e invisível do bispo com o presbitério e vice-versa 2.2. Conselho Diocesano da Coordenação Pastoral 2.3. Conselhos Pastorais 2.4. Organismos consultivos do Bispo 2.5. Estruturas de formação permanente 2.6. Planificação e programação pastoral 3. Organização integrada da pastoral arciprestal 3.1. Arciprestado: ponte entre paróquia e diocese 3.2. Plataforma de proximidade entre as comunidades 3.3. Formação permanente dos sacerdotes e dos leigos 3.4. Estruturas e meios de intervenção pastoral 4. Pastoral integrada paroquial e interparoquial4.1. Comunidade eclesial: sujeito e destinatário da integração pastoral 4.2. Paróquia: célula pró-ativa da pastoral integrada 4.3. Assembleia celebrante 4.4. Família: lugar privilegiado da formação relacional e intergeracional Capítulo VIMeios de avaliação da ação pastoral 1. Verificação contínua e atualizada 1.1. A verificação faz-se em todos os tempos e pelo tempo todo1.2. A eficácia da verificação1.3. Verificação iluminada pelo Espírito Santo1.4. Nenhuma verificação é absoluta ou definitiva 2. Discernimento pastoral permanente2.1. Reconhecer as ações de maior participação e unidade eclesial 2.2. Identificar e direcionar os carismas e dons dos fiéis2.3. Distinguir os erros dos percalços, na programação pastoral 2.4. Assegurar o equilíbrio entre o real e o ideal 3. Observação e avaliação sucessivas 3.1. Pontos convergentes entre gerações 3.2. Desenvolvimento da vida comunitária 3.3. Identidade eclesial diocesana e universal ConclusãoBibliografia"
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