Alexandra Ribeiro | Ana Mineiro | Eugénio Fonseca | Filipe Almeida | Jerónimo dos Santos Trigo | José Manuel Pereira de Almeida | Mara de Sousa Freitas | Marta Brites | Michel Renaud | Pedro Garcia Marques | Raquel Silva
A obra apresenta a Teoria das Forças como um referencial de acção que permite uma abordagem diferente aos problemas sociais e uma proposta diferenciadora na construção de percursos de inserção. Através de uma abordagem quase-experimental a investigação empírica que a autora realizou permite concluir que uma intervenção desenvolvida segundo o referencial da teoria das forças se transforma num movimento múltiplo abrangendo o processo de intervenção, o profissional e o utente, potenciando uma abordagem diferente aos problemas sociais, mas também a reconstrução de uma nova cultura profissional. Dirigida a estudantes, professores e profissionais da área das ciências sociais e humana, esta obra pretende ser um contributo e um estímulo ao desenvolvimento de um campo inovador e quase inexplorado no contexto da intervenção social em Portugal: as forças e as possibilidades. Oferecendo esta obra à comunidade académica e profissional do serviço social a autora contribui não só para um mais amplo conhecimento da perspectiva das forças como teoria para a prática em serviço social, como abre espaço para o debate sobre as suas potencialidades, limites e desafios num contexto de vulnerabilidade societal, um debate necessário, que a própria autora adentra, mas que justifica aprofundamento no cotejo com outras teorias para a prática que, noutros campos paradigmáticos, igualmente reclamam para si o estatuto de abordagens capacitadoras em serviço social (…)Francisco BrancoProfessor associado da FCH/UCP e investigador integrado do Centro de Estudos para o Desenvolvimento Humano Introdução Capítulo 1 – Da(s) Teoria do Serviço Social às teorias para a prática em Serviço Social 1.1. O papel da teoria como base do conhecimento e da ação profissional 1.2. Diferentes visões e campos paradigmáticos da teoria em Serviço Social 1.3. O processo de desenvolvimento das teorias para a prática Capítulo 2 – A Teoria das Forças: uma proposta para uma abordagem capacitadora 2.1. As origens e raízes da Teoria das Forças 2.2. A Teoria das Forças: uma nova gramática 2.3. Teoria das Forças e Empowerment 2.4. Teoria das Forças e resiliência Capítulo 3 – A Teoria das Forças como referencial da prática 3.1. Os principais ingredientes para uma prática baseada nas forças 3.2. O alinhamento entre as forças individuais e do ambiente 3.3. O desafio de uma avaliação com base nas forças 3.4. Uma prática perspetivada a partir das forças: diferentes abordagens e metodologias Capítulo 4 – A Teoria das Forças face a outras teorias para a prática em Serviço Social 4.1. A prática centrada na tarefa e a resolução de problemas 4.2. As perspetivas sistémicas e ecológicas 4.3. A prática anti-opressiva 4.4. Práticas pós-modernas e a narrativa terapêutica 4.5. Uma visão cruzada das teorias para a prática face aos valores e princípios nucleares do Serviço Social 4.6. Teoria das Forças: um olhar crítico Capítulo 5 – Teoria das Forças: luzes e sombras 5.1. Primeiro movimento: uma ação centrada na resposta ao problema 5.2. Segundo movimento: quando as forças, ainda que poucas, são essenciais Capítulo 6 – A Teoria das Forças entre possibilidades e limites 6.1. Um ciclo de intervenção cujo ponto de partida são as possibilidades 6.2. A relação colaborativa como chave de mudança 6.3. Reorientação do papel profissional 6.4. As forças e os recursos como os dois lados da moeda 6.5. Potencialidades e limites: um movimento de movimentos Conclusão Bibliografia
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