Apresentação
INTRODUÇÃO GERAL A RACIONALIDADE GNÓSTICA DA METAFISICA DA DEGRADAÇÃO E A RACIONALIDADE JUDAICO-CRISTÃ DA METAFÍSICA DA CRIAÇÃO
1. A racionalidade religiosa do imaginário escatológico
2. A racionalidade gnóstica da redenção e restauração do Mundo, desenvolvida pela metafisica da emanação e da degradação
3. A racionalidade judaico-cristã da redenção, consumação e plenificarão do Mundo, desenvolvida pela metafisica da criação e da manifestação
I PARTE
MORTE E IMORTALIDADE NA FILOSOFIA, TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE JUDAICO-CRISTÃS DO RENASCIMENTO
Introdução – As filosofias da imortalidade e da Nova Criação do pensamento hebraico e cristão no contexto do humanismo renascentista
A. A procura de conciliação entre a fé e a razão, a revelação e a filosofia, no pensamento hebraico renascentista sobre a criação e a salvação do homem e do mundo
B. O Mundo criado da revelação bíblica judaico-cristã como sacramento de Deus pela missão redentora do Verbo incarnado
CAPÍTULO PRIMEIRO
A ESPERANÇA DA IMORTALIDADE NA FILOSOFIA, TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE HEBRAICAS
1.1. O esplendor do amor em Leao Hebreu
1.2. Amor, conhecimento e redenção em Leao Hebreu
1.3. O sujeito-êxodo: cativeiro e tribulação em Samuel Usque
1.4. Os dois rostos de Jano, entre o passado e o futuro, lembrança e esperança no pensamento de Bernardim Ribeiro
1.5. A Nomologia de Emanuel Aboab ou a Lei que rege todas as coisas
1.6. A critica dos sábios fariseus para a escritura: a religião e a filosofia da liberdade em Uriel da Costa
1.6.1. O marranismo e a dissimulação
1.6.2. Posição do problema: saduceísmo e epicureismo
1.6.3. O problema dos livros canónicos
1.6.4. O texto fundacional e o infinito do sentido
1.6.5. A dificuldade da peregrinação nostálgica as fontes
1.6.6. Despojamento da fé e livre-pensador
1.6.7. Um judaísmo liberto da ortodoxia e a decepção
1.7. Samuel da Silva: (In)conciliações
1.8. Liberdade, condição humana e doutrina da salvação em Menasseh ben Israel
1.8.1. A fénix saindo das cinzas
1.8.2. Síntese de humanismo e judaísmo
1.8.3. “Peregrinando procuramos”
1.8.4. Arqui-sinagogo e “tradição interpretativa”
1.8.5. Hibridismo e sincretismo
1.8.6. Livre-escolha e (ir)reversibilidade do pecado?
1.8.7. Pecaminosidade humana
1.8.8. Resgate da atividade humana
1.8.9. Fragilidade e dependência
1.8.10. Transformar a criação e construir a historia
1.8.11. Resgate e redenção
1.8.12. Exilio e dispersão
1.8.13. Sionista avant-la-lettre ou um santificador da diáspora
1.9. As tribulações da verdade e da fiel esperança no caminho de Israel para a universal redenção: uma abordagem a partir de Isaac Orobio de Castro
1.10. Parussia, Ressurreição e Restituição: Isaac (Fernando) Cardoso e Abraão (Miguel) Cardoso
CAPÍTULO SEGUNDO
A ESPERANÇA DA GLORIFICAÇÃO DO HOMEM E DO MUNDO NA FILOSOFIA, TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE CRISTÃS
2.1. Álvaro Gomes e o clássico problema da imortalidade da alma
2.1.1. Introdução
2.1.2. O Tractado da Perfeicaom da Alma – Imortalidade da Alma
2.2. Redenção e escatologia em Jerónimo Osorio, a propósito do Livro de Job
2.2.1. Redenção e escatologia
2.3. A difusão do discurso devocional e catequético: o Compendio de Doctrina Christãa e os Treze sermões das três paschoas do anno, & das principaes festas de Christo nosso Saluador, & de nossa Senhora (1559), de Fr. Luis de Granada (O.P.)
2.4. Entre a ascese e a doçura: as Meditações e Homílias sobre alguns Mysterios da Vida de Nosso Redemptor e sobre alguns Lugares do Sancto Evangelho do Cardeal D. Henrique
2.5. ≪Christo he o verdadeiro caminho do Ceo≫: Fr. Sebastiao Toscano (O.E.S.A.) e a Mystica Theologia (1568)
2.6. Dom Manoel de Portugal, Poeta do Amor Saudoso de Deus
2.6.1. A Obra Poética
2.6.2. O Tratado Breve da Oração
2.7. Frei Heitor Pinto
2.7.1. Biografia: humanismo de matriz neoplatónica e crista
2.7.2. Necessidade de rigor filosófico e do conhecimento da razão iluminada por Deus
2.7.3. O mundo como instrumento de redenção e meio para a vida eterna
2.7.4. O desprezo do mundo e o juízo final como condições para a salvação
2.8. A Imitação do Espelho nos ≪Trabalhos de Jesus≫ de Frei Tome de Jesus
2.8.1. Espelho meu, Espelho meu
2.8.2. A gravidade da imitação
2.8.3. O acusativo da imitação verte-se para a redenção
2.8.4. Reflexões conclusivas
2.9. Figurações celestes da redenção em Agostinho da Cruz
2.9.1. O céu ofertado
2.9.2. O céu esperado
2.9.3. O céu desfruído
2.9.4. Notas finais
II PARTE
CONDENAÇÃO E SALVAÇÃO, INFERNO E PARAÍSO NA FILOSOFIA, TEOLOGIA E LITERATURA DO RENASCIMENTO
Introdução – A providencia divina e a liberdade humana para a instauração do reino de Deus, na soteriologia da segunda escolástica e na escatologia messiânica do Renascimento ao Barroco
A. A felicidade eterna da beatitude celeste como finalidade da criatura
racional e a relação entre a presciência da providencia divina e a autonomia da liberdade humana
B. Ciência e metafisica, astrologia e religião na filosofia da natureza e na conceção milenarista e messiânica do V Imperio
CAPÍTULO TERCEIRO
PROVIDÊNCIA DIVINA E LIBERDADE HUMANA NA FILOSOFIA DA REDENÇÃO DA SEGUNDA ESCOLÁSTICA
3.1. Pedro da Fonseca, Ciência Media e Predestinação
3.1.1. Introdução
3.1.2. A famosa proposição dos teólogos
3.1.3. Ciência e providencia divina
3.1.4. A causalidade de Deus: causalidade livre e determinada
3.1.5. Santo Tomas e a predestinação
3.1.6. Pedro da Fonseca e a predestinação
3.1.7. Conclusão
3.2. A liberdade como ponto de encontro do humano e do divino na Concórdia, de Luis de Molina
3.3. Luis de Molina e Francisco Suarez: da polemica sobre a predestinação a unidade dos seus pensamentos
3.4. Ontologia Politica y Escatologia en Francisco Suarez
3.4.1. Uso de la nocion ‘transcendental’ en la ontologia de Suarez.
3.4.2. Analisis del transcendental bonum en Suarez.
3.4.3. Alcance del bien moral en Suarez
3.4.4. Notas Conclusivas
3.5. A questão da imortalidade da alma no Curso Jesuíta Conimbricense segundo Manuel de Gois e Baltasar Alvares
3.5.1. O Curso Jesuíta Conimbricense
3.5.2. O Comentário de Manuel de Gois aos três livros ‘Da Alma’ de Aristóteles
3.5.3. O Tratado da Alma Separada de Baltasar Alvares
3.5.4. Da imortalidade da alma
3.5.5. Argumentos a favor da imortalidade da alma racional individual
3.5.6. Concluindo
3.6. Joao de São Tomas: Redenção e Escatologia
3.6.1. Introdução
3.6.2. O Lugar de Joao na Historia do Tomismo
3.6.2.1. O Desvio do Esse Tomista
3.6.2.2. A filosofia do signum
3.6.3. A Teologia do Sinal
3.6.3.1. Signum e Redenção
3.6.3.2. Signum e Escháta
3.6.4. Conclusão
3.7. A redenção ao serviço da Graça: Frei Francisco de Santo Agostinho de Macedo
CAPÍTULO QUARTO
CIÊNCIA E PROFECIA, RELIGIÃO E ASTROLOGIA: ENTRE O NOVO DISCURSO CIENTÍFICO SOBRE A NATUREZA E AS TEORIAS MILENARISTAS E MESSIÂNICAS DO V IMPÉRIO
4.1. A Natureza em Francisco Sanches
4.2. Razoes da Profecia – Joao de Barros e D. Joao de Castro, o Sebastianista
4.3. O profetismo apocalíptico e a via mística do Ceu em D. Gaspar de Leao
4.3.1. A visão profética e apocalíptica da extinção do Islão
4.3.2. A via moral e sacramental da redenção pelo desapego dos bens terrenos e pela graça do Espirito que permite o regresso a Jerusalém celestial
4.3.3. A via mística da salvação na união amorosa com Deus, como prefiguração da vida eterna do Paraíso
4.4. Luiz Vaz de Camões: Alegoria da Ilha dos Amores
4.5. Redenção, messianismo politico e sebastianismo ortodoxo em Frei Sebastiao de Paiva
4.6. A Providencia divina da Redenção e a visão humana da Profecia na obra do Padre António Vieira: o Juízo Final como condição da salvação eterna do Paraíso e da condenação eterna do inferno
4.6.1. A providencia divina da salvação eterna e a visão humana da Profecia
4.6.2. A realidade escatológica do fim dos tempos
4.6.3. A visão apocalíptica acerca da realidade eterna do paraíso e do inferno
4.6.4. A continuidade entre o Paraíso Terreal e o Paraíso Celestial
Bibliografia
1. Fontes
2. Estudos
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