Nesta obra discutem-se aspetos da cooperação internacional relativos à troca de dados de perfis de ADN e pessoais necessários à investigação da criminalidade e debatem-se questões essenciais no quadro nacional da admissibilidade da prova genética, equacionando a disciplina da base de dados (regulada pela Lei n.º 5/2008, após alteração da Lei n.º 90/2017); complementam-no um pequeno glossário, sumários de jurisprudência e compendiam-se os principais instrumentos da cooperação internacional. O reconhecimento do valor identificativo da genetic fingerprint e do seu estatuto epistemológico sugere que se esteja no limiar de uma nova «rainha das provas». Convém, no entanto, ter a noção precisa de que, além do seu potencial e dos seus limites, a prova genética é apenas mais um dado a considerar no contexto dos demais elementos probatórios colhidos na investigação criminal.
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