INTRODUÇÃO GERAL
A VIA HISTÓRICO-HERMENÊUTICA DO CONHECIMENTO METAFÍSICO NA PROCURA DE CONCILIAÇÃO ENTRE A TRANSCENDÊNCIA E A IMANÊNCIA
1. O dualismo racionalista acerca da redução da metafísica à teoria do conhecimento e o monismo idealista acerca da identificação de Deus com a realidade do Mundo
2. As perspetivas do historicismo positivista e hermenêutico em reação ao racionalismo, ao idealismo e ao dualismo do gnosticismo religioso
3. A alternativa da via fenomenológica historicista e da via hermenêutico-dialógica pela aplicação epistemológica de uma nova racionalidade: razão vital, razão mistérica, razão comovida, razão cordial e razão poética
4. A possibilidade da Metafísica como ciência para além das objeções do racionalismo crítico, do subjetivismo fenomenológico e do existencialismo hermenêutico
5. A via histórico-hermenêutica da transcendência metafísica
6. O diálogo histórico-cultural entre essência e existência que remete para uma relação de inadequação entre o pensar e o Ser absoluto de Deus
7. Os enunciados metafísicos estão sujeitos ao progresso e à revisão
I PARTE
A METAFÍSICA MONISTA DA CISÃO E DA RESTAURAÇÃO SOB AS FORMAS DE EMANATISMO, PANTEÍSMO, PANENTEÍSMO E PANTITEÍSMO
Introdução – O monismo metafísico da cisão, emanação, degradação e restauração, como solução panteísta, panenteísta e pantiteísta para o problema da relação entre Deus e o Mundo
A. Entre a imanência e a transcendência: monismo, dualismo, ateoteísmo, politeísmo, deísmo, panteísmo, panenteísmo, pantiteísmo, imanentismo, emanatismo e teopanismo
B. A cisão do Ser por emanação na heterogeneidade do Mundo e a reintegração na Unidade da Origem
CAPÍTULO PRIMEIRO
O PANENTEÍSMO E O PANTITEÍSMO COMO FORMAS DE CONCILIAR O DEUS IMANENTE DO PANTEÍSMO COM O DEUS TRANSCENDENTE DO TEÍSMO
1.1. A necessidade de integração metafísica: o panenteísmo como síntese das teorias sobre a natureza de Deus
1.2. O panenteísmo de Krause divulgado por Sanz del Río e o pantiteísmo de José Maria da Cunha Seixas
1.3. Uma novíssima Luz, ou o contributo de Frederico Francisco Stuart de Figaniére e Morão (Visconde de Figaniére) para uma teosofia panenteísta Lusitana
CAPÍTULO SEGUNDO
CISÃO DIVINA NA HETEROGENEIDADE DO COSMOS E RESTAURAÇÃO DA UNIDADE ORIGINÁRIA
2.1. A redenção ontológica do mal no movimento teleológico do mundo da filosofia emanatista de Sampaio Bruno
2.2. «Um Deus que me escute» na teologia do Húmus de Raul Brandão
2.3. Teixeira de Pascoaes: Redenção pela saudade
2.4. A criação e a redenção do mundo na metafísica panteísta de Teixeira de Pascoaes
2.5. A noção panteísta de Deus afetado pelo mal em Sant’Anna Dionísio
2.6. Deus e o Mundo, Necessidade e Liberdade na filosofia metafísica de Amorim de Carvalho
2.7. Amorim de Carvalho: A crença de um homem sem fé
2.8. José Marinho e a questão da redenção
2.9. A Mitosofia de Eudoro de Sousa: Da complementaridade e da indiferenciacão na Origem originante
2.10. Introdução à Filosofia de Orlando Vitorino
2.11. A noção de razão heterológica na para-filosofia mítica e messiânica de Maria Helena Varela
2.12. José Costa Macedo e a ousadia de um pensar extremante
II PARTE
IMANENTIZAÇÃO DO TRANSCENDENTE NO EVOLUCIONISMO ESPIRITUALISTA E NO SINCRETISMO RELIGIOSO MESSIÂNICO
Introdução – O monismo evolucionista de regresso ou ascensão ao vazio absoluto do Nada que é Tudo e o sincretismo religioso dos messianismos utópicos e escatológicos
A. O evolucionismo espiritualista entre o fim da Unidade substancial transcendente e a extinção nirvânica no vazio do Absoluto imanente
B. Crítica da utopia à configuração mítica e meta-histórica do Reino e crítica da escatologia à imanentização histórico-messiânica do Paraíso, no contexto da cultura portuguesa contemporânea
CAPÍTULO TERCEIRO
ENTRE A REDENÇÃO PARA A TRANSCENDÊNCIA E O DEVIR IMANENTE PARA O VAZIO DO NADA QUE É TUDO
3.1. A redenção do mundo e do homem em Antero de Quental
3.2. Crise e Redenção nas «Tendências» de Antero de Quental
3.3. O caminho do céu ou a redenção universal segundo Guerra Junqueiro
3.4. Domingos Tarrozo: Espírito e Deus na evolução da existência
3.5. Manuel da Silva Mendes no (Dis)Curso de uma Vida, Anarquismo e Taoísmo… podem ser o mesmo?
3.6. A estética panteísta do mistério e da beleza eterna na filosofia saudosa da vida infinita de Jaime Cortesão
3.7. Além-Deus, Ilusão de Deus e Vida em Rafael Baldaia (ou uma outra Morte de Deus no triálogo implícito entre Mestre Eckhart, Friedrich Nietzsche e Fernando Pessoa)
CAPÍTULO QUARTO
A SIMBÓLICA MESSIÂNICA DAS UTOPIAS DO PARAÍSO TERREAL E DAS ESCATOLOGIAS DA JERUSALÉM CELESTE
4.1. A Redenção pelo amor franciscano em Jaime Magalhães Lima
4.2. Mitologia, Cosmogonia e Escatologia no Pensamento de José Teixeira Rego
4.3. A Redenção pelo amor à natureza em Ângelo Jorge e António Gonçalves Correia
4.4. Raul Leal: O nada como vertigem transcendente
4.5. Aarão de Lacerda, subsídios para uma aisthésis da Religião ou da relação entre o humano e o Divino
4.6. A Esperança redentora do V império em Fernando Pessoa e Augusto Ferreira Gomes
4.7. Tempo, Espírito e Escatologia em Agostinho da Silva
4.8. Agostinho da Silva, o Islão e o Quinto Império
4.9. Agostinho da Silva e a tomada de consciência do alimento: convergências com posições doutrinais de Amílcar de Sousa, presidente da Sociedade Vegetariana do Porto do primeiro quartel do século XX, e com a dimensão ética dos “food studies”
4.10. O sincretismo religioso e a redenção espiritual do mundo na filosofia esotérica de António Telmo
Bibliografia
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