NOTA PRÉVIA
Nota Prefacial de José Carlos Francisco Pereira
Introdução – Regresso ao Paraíso Celestial
1. Âmbito epistemológico: para uma reflexão filosófica sobre a noção religiosa de «Paraíso»
2. A correlação entre transcendência e imanência no «regresso ao Paraíso»
3. O «Paraíso» como plenitude da presença escatológica de Deus na História do Mundo
4. A corporeidade espiritual da realidade redimida por Deus
5. A restauração e a consumação universal do Mundo na glória do Paraíso Celestial
PARTE I – Visões poéticas e saudosas da beleza eterna do Paraíso
Capítulo 1 – A saudade da terra do Paraíso na poesia religiosa de António Correia de Oliveira
1.1. A saudade da terra do Paraíso
1.2. A Graça da Criação
1.3. A Glória da vida
1.4. A Dor da paixão e morte
1.5. O regresso ao Paraíso Celestial
Capítulo II – A estética do mistério e da beleza eterna na filosofia e na poesia de Jaime Cortesão
2.1. A arte como redenção do mundo ou fuga do mundo?
2.2. O fundamento ontológico do Universo é de ordem moral e espiritual
2.3. Movimento saudoso do Universo para a Origem ideal do Bem
2.4. A escuta do Mistério divino da Vida
2.5. A redenção escatológica e a vida paradisíaca de eterna Beleza
Capítulo III – A estética da redenção escatológica na filosofia de Raul Proença
3.1. O acordo emotivo da arte como reflexo social e psicológico de um povo
3.2. O amor e o sofrimento como fontes da atividade espiritual
3.3. A estética da ânsia de Deus e da imortalidade
3.4. O retorno como ressurreição pessoal para a vida em Deus e não como regresso à mesma vida terrena
3.5. A transcendência de Deus como condição da salvação paradisíaca do homem
PARTE II – Teorias filosóficas e teológicas sobre a esperança escatológica no Paraíso Celestial
Capítulo IV – Do Paraíso Terreal ao Paraíso Celestial na obra do padre António Vieira: o Juízo Final como condição da salvação e condenação eternas
4.1. A configuração mítica do real e a consumação do reino de Cristo na terra
4.2. A noção milenarista do Quinto Império
4.3. A providência divina e a graça da salvação eterna
4.4. A realidade escatológica do fim dos tempos
4.5. A visão apocalíptica acerca da realidade eterna do paraíso e do inferno
4.6. A continuidade entre o Paraíso Terreal e o Paraíso Celestial
Capítulo V – A justiça de Deus e a imortalidade da alma em frei José de Jesus Maria Mayne
5.1. O legado da relação entre a fé e a ciência
5.2. A verdade da imortalidade fundamenta-se na lei natural e é extraída da razão
5.3. A justiça divina: salvação e condenação eternas
5.4. A salvação imortal das almas é certificada por razões de conveniência
5.5. A demonstração racional da imortalidade da alma apartada do corpo
5.6. As almas são distintas da substância divina e não foram criadas antes da existência dos corpos
Capítulo VI – Da experiência atemática do mistério à teologia filosófica da salvação universal em Álvaro Ribeiro
6.1. A experiência atemática do Mistério como ponto de partida para a inteligibilidade racional de Deus
6.2. A relação entre a Teologia e a Filosofia, a fé e a razão, na conciliação entre a autonomia do Mundo e a presença providencial de Deus
6.3. A razão animada, na unidade de sensação, intuição, inteleção e emoção, para a relação espiritual com o sobrenatural
6.4. A colaboração do homem, pelo pensamento e pela oração, na criação redentora do Mundo
6.5. A relação entre a ciência, a filosofia, a ética, a estética e a religião na adesão ao Mistério de Deus e à Graça da Criação
6.6. A redenção escatológica: a morte como libertação para a imortalidade do Paraíso através do mistério da ressurreição
EPÍLOGO – A saudade metafísica do paraíso e a redenção do mundo
Capítulo VII – A restauração do mundo e o regresso ao paraíso em São Paulo de Teixeira de Pascoaes e em São Francisco de Leonardo Coimbra
7.1. A saudade metafísica do Paraíso
7.2. A loucura da Cruz na adesão mística e no labor intelectual e moral de remissão dos pecados em Paulo de Tarso e Francisco de Assis
7.3. A Criação como crime e pecado de Deus, cujo desejo de redenção surge do remorso e se realiza, pela saudade da origem, no calvário da penitência
7.4. O cristianismo como religião concebida por São Paulo para a redenção da criação material na lembrança e desejo de regresso à Origem do Paraíso perdido
7.5. A visão franciscana da Vida e do Criador
7.6. A visão ginástica sobre a Presença escatológica de Deus no Mundo
Origem dos estudos
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