AO TEMPO DE FILIPE II DE PORTUGAL (1610)
Celina Bastos | Gonçalo Vasconcelos e Sousa | Hugo Miguel Crespo | José Ferrão Afonso | Paula Monteiro
O Porto, cidade comercial de grande expansão no século XVI, permitiu a acumulação de uma grande quantidade de riquezas nesta urbe do Norte de Portugal, e que eram propriedade de um assinalável número de cidadãos e por outros habitantes da cidade. Em 1609, em função da pragmática de Filipe II de Portugal, foram obrigatoriamente registadas, com indicação do nome, morada, as peças detidas por essas pessoas. Este documento revela-se importantíssimo para o conhecimento, sobretudo, da prataria e da joalharia do século XVI na cidade, dos usos, costumes e utilização das peças, e por quem, e permite perceber o papel desses objectos no dia-a-dia dos diversos estamentos da sociedade portuense, sendo muito pouco comum este tipo de informações, a nível nacional, para o período em causa.
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