Dos Apóstolos a Constatino
Diz o Principezinho que o que torna o deserto belo é o ele esconder um poço algures (24). Os Padres do deserto são esses escavadores de poços que continuam a fazer de nossos desertos lugares a revisitar em sua boa companhia. O leitor destas páginas experimentará, muito provavelmente, o desejo de percorrer o mesmo êxodo espiritual que orienta ao encontro do essencial sem palavras. Num mundo que ameaça caminhar para a desertificação, a resposta poderá vir, mais uma vez, de onde menos se espera: do silêncio que fala por si (e por nós), dos que sabem estar sós. Vale, por isso, a pena escutar de novo as palavras do silêncio, para aprendermos a ouvir mais e a falar melhor. As palavras de ouro selecionadas neste livro são centelhas de fogo que se soltam desses homens (e mulheres) érbios de Deus e abrasados pelo amor ao próximo. Introdução Diz-me uma palavra! O silêncio que fala Separado de todos e unido a todos Desejar e buscar Deus Recomeçar todos os dias O dom das lágrimas Pela boca morre o desatento O combate dos pensamentos O tesouro escondido Exercícios espirituais Não julgues o teu irmão A arte do discernimento Como luzeiros Oração e trabalho A hospitalidade – porque todos somos estrangeiros Humildade e confiança Sob o manto da misericórdia A fé que opera pela caridade Santidade e caridade para todos
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