Alfredo Teixeira | Ana Santos | Carlos Pereira | Daniel Freire Santos | Francisco Pinheiro | Helena Gil da Costa | João Manuel Duque | João Martins | Jorge Vilela de Carvalho | José Carlos Lima | Manuel Sérgio | Rui Madeira Claudino
Na primeira metade do século XIX, quando na Europa o “pensamento moderno” já era afirmado de forma declarada, Portugal era ainda um país “escolástico” e “antigo”, regendo-se pelas instituições e pelos valores medievais da “societas christiana”. Em boa verdade, só com Amorim Viana, através da publicação de Defesa do Racionalismo ou Análise da Fé (1866), é que os portugueses conhecem o “pensamento moderno”. O Pensamento Moderno em Portugal: Traços emblemáticos visa contribuir para um conhecimento mais profundo do modo como o País efectuou, durante os séculos XIX e XX, a transição do “pensamento antigo” para o “pensamento moderno”, muito designadamente a nível do regime político, da concepção da filosofia e da afirmação da religião. Cumprindo tal objectivo mediante o recurso ao pensamento de autores como o cardeal Saraiva, Amorim Viana, Teófilo Braga, Antero de Quental, Sampaio (Bruno), Leonardo Coimbra, José Marinho, António Quadros e M. Álvaro V. de Madureira, O Pensamento Moderno em Portugal: Traços emblemáticos não deixa de conotar ao mesmo tempo o processo de afirmação do “pensamento moderno” em Portugal por excelência com a figura de Sampaio (Bruno).
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