Américo Pinheira Pereira | Ana e Rodrigo Rhodes | António Martins | Aristide Fumagalli | Carlos Costa | Fabrizia Raguso | Inês Espada Vieira | Jerónimo dos Santos Trigo | João Barbosa de Melo | João Manuel Duque | Jorge Cotovio | Jorge Cunha | Jorge Ortiga | Juan Ambrosio | Luís Manuel Pereira da Silva | Luís Marinho | Maria Manuel Vieira | Miguel Vale de Almeida | Paulo Renato Costa Pinto | Pedro Maria Godinho Vaz Patto | Sandra Ribeiro | Susana Sá
Nietzsche – A filosofia de outro Ocidente visa contribuir para um conhecimento mais amplo e mais autêntico do pensamento filosófico de Nietzsche, sobretudo em Portugal. Começando por contextualizar o pensamento filosófico, político, cultural e social do tempo de Nietzsche, o presente estudo interpreta a obra e a filosofia do autor alemão em termos de uma alternativa de pensamento que deverá constituir referencial da refundação do Ocidente. Corporizando a crítica que Nietzsche empreende em relação às concepções do pensamento (platonismo e cristianismo) que está na base da metafísica, da religião, da cultura e da civilização do Ocidente, este estudo explícita e sistematiza a contraproposta de pensamento do autor alemão à luz da metafísica da vontade de poder e/ou do Eterno Retorno e do misticismo dionisíaco-zoroástrico. Fazendo supor a ruptura com a Grécia clássica de Sócrates e Platão como referencial originário da metafísica do Ocidente, bem como com o judeu-cristianismo de Israel e da Igreja como doxa da religião, Nietzsche – A filosofia de outro Ocidente indexa ao autor alemão a posição de que a Grécia filosófica antiga (pré-socrática e dionisíaca) e a Pérsia do misticismo metafísico de Zoroastro deverão ser constituídas nas matricialidades filosófico-religiosas a partir das quais a filosofia e a religião deverão passar a ser concebidas e afirmadas.
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