O carácter de surpresa que acompanha a contingência histórica torna-se aqui num critério de avaliação de um grau de civilidade que para Schiller não faz incidir uma luz especialmente favorável sobre o moderno indivíduo quando dominado pela carência (enquanto bourgeois ou, num grau inferior, enquanto elemento indistinto da plebe). Para ele, a legitimação da modernidade principiaria com uma recriação de categorias estético-antropológicas pré-modernas, por exemplo inerentes aos ideais estóicos, numa era em que as condições existenciais da antiga polis teriam dado lugar a um jogo de interesses desafiando permanentemente o citoyen. (…) Também aqui somos levados a reflectir sobre os dolorosos antecedentes da actual paz europeia, conquistada na sequência da segunda Guerra Mundial para a Europa ocidental e que continuam a servir de exemplo noutras partes do globo onde se travam lutas de sangrenta susceptibilidade territorial e religiosa. Prefácio Introdução PRIMEIRO LIVRO História precedente dos Países-Baixos até ao século XVI SEGUNDO LIVRO O Cardeal Granvella TERCEIRO LIVRO Conspiração da aristocracia QUARTO LIVRO O movimento iconoclasta Anexo I Processo e execução dos Condes de Egmont e de Hoorne Anexo II Cerco de Antuérpia pelo Príncipe de Parma nos anos de 1584 e 1585 Posfácio Bibliografia
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