Por uma manhã de Primavera, corria o ano 30 da nossa era, as autoridades romanas mandavam executar três homens, submetendo-os à pena da crucificação. Dois eram salteadores e o seu destino perdeu-se na banalidade da sua pena, aplicada pelos romanos com bastante liberdade.
O terceiro, lia-se em insígnia, foi crucificado por razões mais atendíveis: era suspeito de insurreição contra o poder romano, que protegia o antigo reino de David.Durante bastante tempo o mundo romano, em cuja órbita cultural vivia a Palestina, prestou muito pouca importância a este homem. Dele apenas falavam os Evangelhos e com ele se preocupava apenas um povo julgado de fanáticos, os Judeus. Mas em breve o mesmo Império Romano iria ter o mesmo problema da Palestina: uma nova concepção de vida punha em causa os alicerces dum mundo julgado eterno.
Quem era este homem, designado nos Evangelhos por Jesus de Nazareth?
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