Afonso Aroso Louro | Ana Bárbara | Ana Forjaz de Lacerda | Ana Isabel Fraga Oliveira | Ana Isabel Morais Montoito | Ana Rita da Conceição Pereira | André Novo | Bárbara Barroso | Cândida Ferrito | Cármen Jimenez | Celina Neto | Cláudia N. F. Borges Pinheiro | Emanuela Maldonado | Eva Madalena Canha Ferreira | Fernando Augusto Coelho Rosa | Francisco Pacheco Vaz Antunes | Gualter Cruz | Hélder Fernandes | Inês Vaz Dias da Silva | João Matos de Barros | Luiza Barros do Carmo | Manuel Guimarães | Manuel Luís Vila Capelas | Margarida Pereira da Silva | Maria Alice dos Santos Curado | Maria do Carmo Bustorff-Silva | Marta Yarynych | Sara Reis | Sérgio Miravent | Sónia Cristina Fernandes | Sónia P. Rodrigues Bastos | Susana Sofia Abreu Miguel | Valquiria Cardoso Alves Chagas
Com a publicação do presente número, os CADERNOS DE SAÚDE completam 3 anos de vida. Pode dizer-se que estão a entrar na rotina da vida do Instituto de Ciências da Saúde e começam a interessar outros autores e leitores para além das nossas fronteiras. Neste número publicamos artigos em que se discutem dois problemas que constituem interesses centrais do ICS: a Educação de profissionais de saúde e os Cuidados Paliativos. Educar os profissionais em todos os ciclos de ensino e nas diversas frentes constitui o objectivo último do programa do Instituto. Quando se discutem as crescentes dificuldades orçamentais no domínio da saúde no país, é raro ver-se discutido o valor do conhecimento técnico-científico como factor de economia. Acreditamos que esse é dos valores mais importantes e por essa razão o desenvolvemos. Não só temos vindo a criar cursos conferentes de graus neste domínio, como também nos empenhamos na educação contínua de profissionais, oferecendo cursos breves temáticos ou pós-graduações mais longas. O número de candidatos que temos tido para as nossas iniciativas tem-nos entusiasmado a continuar, na certeza de estar a prestar um serviço de valia. Os Cuidados Paliativos correspondem àquilo que consideramos uma obrigação no contexto dos princípios que norteiam a Universidade Católica Portuguesa. O fim da vida tem sido progressivamente negligenciado por uma sociedade que tem vindo a perder os seus valores e, por essa razão, o respeito pela dignidade da pessoa. A vida, que constitui a essência do ser, banalizou-se e acredita-se até que poderá ser gerada em qualquer proveta de laboratório. É missão do ICS, enquanto voz da saúde da UCP, pugnar pelo valor da vida desde o nascimento até à morte e por esta razão, os CADERNOS DE SAÚDE darão sempre vez a estes princípios fundamentais.
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