Américo Pinheira Pereira | Ana e Rodrigo Rhodes | António Martins | Aristide Fumagalli | Carlos Costa | Fabrizia Raguso | Inês Espada Vieira | Jerónimo dos Santos Trigo | João Barbosa de Melo | João Manuel Duque | Jorge Cotovio | Jorge Cunha | Jorge Ortiga | Juan Ambrosio | Luís Manuel Pereira da Silva | Luís Marinho | Maria Manuel Vieira | Miguel Vale de Almeida | Paulo Renato Costa Pinto | Pedro Maria Godinho Vaz Patto | Sandra Ribeiro | Susana Sá
Podem as democracias salvar-se e promover um desenvolvimento integral de pessoas, de organizações e de comunidades? Como podemos aprender a viver juntos no contexto de uma crise tão profunda?
John Dewey ensinou que a causa da democracia é a causa moral da dignidade e do valor do indivíduo. O Papa Francisco lembra que somos irmãos e que por isso não devemos considerar o outro como um inimigo nem um adversário a eliminar. Mostra-nos que o desenvolvimento integral é aquele que integra todas as pessoas numa Cultura de Encontro e de diálogo, num Estilo de Vida que se rege pela Misericórdia como a categoria política fundamental.
Índice
Prefácio
Introdução
1. Uma investigação
2. A viagem até a Misericórdia
PARTE PRIMEIRA - COMPLEXIDADE
CAPÍTULO I
"Um interesse na perfeição do mundo" ou um problema a estudar
1. Uma observação inicial e um ponto de partida: as democracias
2. Uma Motivação Pessoal
2.1. Um discurso que chega "do fim do mundo"
2.2. Uma motivação de estilo narrativo
3. "Cuidar da fragilidade das pessoas e dos povos": as perspetivas teóricas
fundacionais ou os pilares para a inventariação e a ação
4. Um elenco de reflexões
CAPÍTULO 2
John Dewey, os pilares revisitados
1. Uma perspetiva sobre democracia
1.1. A mudança social necessária as sociedades avançadas
1.2. O critério da democracia e a relação do individuo com a sociedade
1.3. Democracia e progresso social
2. A reconstrução da filosofia pelo método da inteligência
3. Crescimento, o requisito do desenvolvimento da democracia
4. Uma teoria política democrática
5. Uma teoria educativa ao serviço da democracia
6. Educar para criar uma sociedade democrática e o Pensamento Reflexivo
6.1. A Educação
6.2. A Escola
6.3. A Pedagogia
6.3.1. A Metodologia e o Currículo
6.3.2. O Conhecimento Experiencial
7. Uma Democracia Reflexiva para o seculo XXI
PARTE SEGUNDA - PARTICIPAÇÃO
CAPÍTULO 3
A Herança do século XX:
as Condições da Transição Epocal, na palavra do Cardeal Bergoglio
1. A urgência de construir o mundo: a ideia crista de Desenvolvimento e Democracia
2. Uma Antropologia Política: o tempo de S. Miguel e a tarefa crista face a injustiça
3. O tempo de Buenos Aires: perspetivas de futuro para as democracias
4. A Escola, ou a inquebrantável convicção de que e possível outro mundo
4.1. Educar na Cultura do Encontro
4.2. Esperar contra toda a Esperança
4.3. Aproximando-se das Diferenças
4.4. Palavra e Amizade
4.5. A Utopia da Fraternidade Solidaria
4.6. A Solidariedade, reconhecida pelo Discernimento
4.7. A Maturidade como posse da Liberdade
4.8. Habitar Juntos
4.9. A Esperança esta na Promoção da Pessoa e da sua Dignidade
4.10. A Verdade vos fara livres e outros Princípios essenciais
4.11. "Estamos a educar para a esperança?"
5. Uma primeira síntese
CAPÍTULO 4
O século XXI e um novo Estilo para o "Habitar Juntos": a Misericórdia segundo o Papa Francisco
1. Compreender - entender os sinais dos tempos
1.1. A perda da Alegria de Viver
1.2. "Uma terra oprimida e devastada" ou a destruição da Casa Comum
1.3. O Futuro e Jovem
2. Interpretar - dar Sentido
2.1. Um problema de natureza moral
2.2. Uma resposta de natureza espiritual: a Fraternidade Mística
3. Discernir - saber para Onde ir
3.1. Propor um "Estilo de Vida"
3.2. A meta: viver segundo o princípio da Misericórdia
3.2.1. Dois pilares para o exercício do poder: o Perdão e o Serviço gratuito
3.2.2. A via da Solidariedade e da Liberdade
3.2.3. De Mendigos a Discípulos: a finalidade e a Esperança
4. Fazer uma revolução e mudar as estruturas injustas - para uma segunda síntese
PARTE TERCEIRA - ENCONTRO E CONVERSÃO
CAPÍTULO 5
A Misericórdia como Estilo de Vida e as Sociedades Democráticas
1. De volta a Misericórdia com uma revisão das coordenadas
1.1. O mundo de sócios ou a doença da autorreferencialidade
1.2. Pensar e gerar um mundo aberto
1.3. Encontro: "Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram"
1.3.1. Os objetivos: uma mesma Humanidade, a Equidade e a Inclusão Social
1.3.2. Atualizar a conceção de Fraternidade, de Liberdade e de Igualdade
1.3.3. A reafirmação da novidade da Misericórdia pela fragilidade humana
1.3.4. A Cultura do Encontro, a cultura da cooperação
CAPÍTULO 6
A crença na Democracia
1. Novos Horizontes
2. O nosso Espaço de Liberdade
2.1. "O tempo e superior ao espaço" - Acolher e Acompanhar
2.2. "A unidade prevalece sobre o conflito" - Proteger
2.3. "A realidade e mais importante que a ideia" - Discernir e promover
2.4. "O todo e superior a parte" - Integrar
3. O Serviço
PARA CONCLUIR
"Onde há muros há corações fechados"
1. Quanto vale um ser humano
2. A Fraternidade Aberta e a Amizade Social
3. E, por fim, "discernir as estradas da esperança"
Bibliografia
1. Fontes e documentos - Magistério da Igreja Catolica
2. Estudos e ensaios
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