O presente trabalho centra-se na análise e compreensão da agência das/os Assistentes Sociais no âmbito dos Centros Sociais Paroquiais enquanto Instituições Particulares de Solidariedade Social.Adoptando e reflectindo alguns aspectos da Teoria da Estruturação de A. Giddens (2000), utiliza-se o conceito de agência desenvolvido por alguns autores, nomeadamente Helena Nunes (2004) para, através de metodologias de investigação qualitativas, procurar compreender os modos de agir dos Assistentes Sociais que trabalham no âmbito dos Centros Sociais Paroquiais.Para o efeito contextualiza-se este tipo de Organizações e proporciona-se alguma reflexão teórica acerca do Terceiro Sector; recuperando os resultados de alguns estudos já efectuados e com base em dados mais actualizados, apresenta-se uma caracterização das Instituições Particulares de Solidariedade Social no contexto português, nomeadamente no que se refere à sua evolução no período pós 25 de Abril de 1974; apontam-se ainda as dimensões com base nas quais se pretendeu compreender de que forma os factores contextuais delimitam a agência das/os Assistentes Sociais.É um trabalho em que, por um lado, se opta por procurar compreender a forma como se processa a dinâmica organizacional dos Centros Sociais Paroquiais, nomeadamente ao nível da sua liderança, dos processos de decisão e de avaliação, dos espaços de formação e reflexão, e o modo como esta influencia a acção do Serviço Social; por outro, procura-se compreender o modo de agir dos/as Assistentes Sociais perante esta mesma dinâmica organizacional, designadamente no que se refere às questões da autonomia, do poder e da reflexividade das/os profissionais.
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