Recomendo vivamente a leitura deste belíssimo trabalho do Padre Tiago Esteves. Belo porque revela muita maturidade de pensamento e de escrita. Mas belo, sobretudo, pela oportunidade que ganha como afirmação de esperança, no sentido pleno que São Paulo lhe encontrou na ressurreição de Cristo. Só por nós, na vida pessoal e social, eclesial mesmo, poderíamos desistir. A experiência de Cristo vivo, como Paulo a teve e nós compartilhamos, leva-nos a recomeçar sempre e só a partir do Ressuscitado. A leitura destas páginas fará muito bem a todos!D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca de LisboaEste é um dos melhores trabalhos produzidos na Faculdade de Teologia nos últimos anos. E que escolheu explanar um dos temas fulcrais para qualquer hora do cristianismo: a esperança. Recomendo-o vivamente.D. José Tolentino de Mendonça, Arquivista e Bibliotecário da Santa Romana Igreja Prefácio
Siglário e abreviaturas
Introdução
Capítulo 1
Uma Aproximação à Esperança em Rm 4,18
1.1. O capítulo quarto da Carta aos Romanos: um reconhecimento de campo
1.1.1. A porta de entrada do capítulo quarto (Rm 4,1)
1.1.2. Primeira parte (Rm 4,2-8): De que se pode gloriar Abraão?
1.1.3. Segunda parte (Rm 4,9-12): Abraão como confluente de duas trajetórias
1.1.4. Terceira parte (Rm 4,13-17a): Pai de muitas nações
1.1.5. Quarta parte (Rm 4,17b-22): Abraão não fraquejou na fé
1.1.6. Quinta parte (Rm 4,23-25): Aquele que ressuscitou Jesus Nosso Senhor
1.2. Análise e tradução de Rm 4,18
1.2.1. Manuseando algumas traduções de Rm 4,18
1.2.2. Proposta de tradução e exegese de Rm 4,18
Capítulo 2
Exposto à Esperança: uma viagem pelo mundo de Paulo
2.1. A esperança na gentilidade: um vislumbre do conceito no mundo greco-romano
2.1.1. A esperança na literatura greco-romana
2.1.2. O Império Romano ao tempo de Paulo sob uma nova esperança: o período da pax augusta
2.2. Aflorando a semântica de esperança no Antigo Testamento (TM)
2.3. A esperança no mundo judaico helenístico e palestinense
2.3.1. Judaísmo helenístico: a esperança na tradução dos LXX e em Fílon de Alexandria
2.3.2. Judaísmo palestinense e a esperança nos escritos dos sécs. ii-i a. C.
2.4. A semântica da esperança no epistolário protopaulino
2.4.1. Primeira Carta aos Tessalonicenses: a «vinda do Senhor» como centro da esperança
2.4.2. Carta aos Gálatas: a esperança como justiça
2.4.3. Primeira Carta aos Coríntios: a tríade «fé, esperança e amor»
2.4.4. Segunda Carta aos Coríntios: a esperança de não ser reprovado
2.4.5. Carta a Filémon: Paulo espera a libertação de Onésimo
2.4.6. Carta aos Filipenses: a esperança como expectativa
2.4.7. Carta aos Romanos: a salvação na esperança
Capítulo 3
Delineando uma teologia da Esperança em Rm 4,18
3.1. Vida de Abraão como esperança: a confiança firme na promessa
3.2. Paradoxo e esperança: o irromper da fecundidade na esterilidade
3.3. A fé de Abraão e o «primado» da esperança
3.4. Generatividade abraâmica e esperança
3.5. A (nova) descendência e a (nova) esperança: uma hermenêutica cristológica de Rm 4,18
Conclusão
Bibliografia geral
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