Américo Pinheira Pereira | Ana e Rodrigo Rhodes | António Martins | Aristide Fumagalli | Carlos Costa | Fabrizia Raguso | Inês Espada Vieira | Jerónimo dos Santos Trigo | João Barbosa de Melo | João Manuel Duque | Jorge Cotovio | Jorge Cunha | Jorge Ortiga | Juan Ambrosio | Luís Manuel Pereira da Silva | Luís Marinho | Maria Manuel Vieira | Miguel Vale de Almeida | Paulo Renato Costa Pinto | Pedro Maria Godinho Vaz Patto | Sandra Ribeiro | Susana Sá
Nos Sermões, Vieira não se cansou de vasculhar a Escritura em busca de argumentos: ele foi o manancial de exemplos, ele o recurso aos originais (hebraico e grego) e às versões antigas (Targumes, LXX e Siríaco), ele a Hermenêutica, ele a crítica textual e literária, ele a exegese, sóbria ou acomodatícia. Mais que exegeta, Vieira foi todavia e sobretudo um artista da palavra. A exegese foi tão-só um dos elementos da grandiosa construção barroca do sermão.
As empolgantes formas sonoras assemelham-se a uma construção arquitectónica do barroco, rica e faustosa nos elementos decorativos, festiva e dramática, incitando à alegria de viver, apontando o drama escatológico do mundo e o fim inexorável de cada um. Em suma, com elementos sólidos da Escritura Vieira criou uma arquitectura sonora condizente com a maior parte das igrejas em que pregou.
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